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Francisco Martins da Silva

O fim da ajuda humanitária norte-americana

No alucinante primeiro mês de Trump, uma decisão cruel e de consequências globais graves passou despercebida: o desmantelamento da USAID (United States Agency for International Development, Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional). Esta agência tinha um orçamento anual de 40 mil milhões de dólares, correspondendo a menos de 1% da despesa federal, para projectos que representam 40% da assistência humanitária mundial e cerca de 20% do apoio ao desenvolvimento, em mais de 100 países.

Francisco Martins da Silva

A fome no mundo em 2025

Segundo as Nações Unidas, a fome no mundo agravar-se-á em 2025, porque as pessoas necessitadas são cada vez mais — verifica-se um aumento de 10% em relação a 2023 — e há cada vez menos ajudas.

Francisco Martins da Silva

Subaproveitados e maltratados

Portugal tem escassez de mão-de-obra. Acontece em sectores como comércio, construção civil, restauração e turismo, mas está a avolumar-se nas actividades intelectuais e científicas.

Francisco Martins da Silva

Os iletrados

Há uma embaraçosa multidão de portugueses, 40%, entre os 16 e os 65 anos, que não percebe nada que se lhe diga, a não ser frases do género «vai chover» ou «vai tu», lê mal e escreve pior e não sabe resolver problemas corriqueiros de aritmética. É o segundo pior resultado, entre 31 países analisados, apenas à frente de um correspondente grupo de chilenos.

Francisco Martins da Silva

A diferença injustificável

Segundo o “Barómetro do Diferencial Remuneratório entre Homens e Mulheres” (DRHM), em Portugal, a diferença tem-se agravando em desfavor das mulheres, nas faixas etárias mais elevadas e no nível de escolaridade superior. Este estudo foi elaborado pelo “Observatório Género, Trabalho e Poder”, recém-criado pelo ISEG — Lisbon School of Economics & Management da Universidade de Lisboa —, dirigido pela investigadora Sara Falcão Casaca.

Outras guerras — catástrofe no Sudão

As guerras de que se fala acontecem na Ucrânia, em Gaza e no Líbano, mas a que tem causado mais vítimas em termos absolutos, vítimas das armas, vítimas da fome, vítimas de doenças, tem sido a do Sudão. Desde há ano e meio, as forças armadas sudanesas (que depuseram Omar al-Bashir) e uma milícia árabe, as chamadas forças de apoio rápido, ambas lideradas por senhores da guerra e ambas com importantes apoios internacionais, lutam pelo poder. Nesta confrontação morreram já pelo menos 150 mil pessoas em combates e muitas mais de fome e doenças. Há também pelo menos 10 milhões de deslocados.

Francisco Martins da Silva

O fraco estado global da democracia

A credibilidade das eleições está sob ameaça em todo o mundo. Cada vez menos gente aparece para votar e cada vez há mais contestação aos processos e aos resultados eleitorais. É a principal conclusão do último relatório sobre o estado da democracia global que todos os anos, desde 1975, é produzido pelo Instituto para Democracia e Assistência Eleitoral (International Institute for Democracy and Electoral Assistance — International IDEA), com sede em Estocolmo, e fica disponível no respectivo site.

Francisco Martins da Silva

Neste país de emigrantes

Os extremistas apenas conseguem entender o mundo numa qualquer dimensão básica e optam por se limitar nessa borda exígua. Como é da natureza dos limitados limitar, não descansam enquanto não confinarem os demais à sua estreiteza de vistas.

Francisco Martins da Silva

Quanto mais debates, mais gosto de ti

Durante o mês de Outubro, dará à estampa, pela editora Nuvem de Letras (chancela da Penguin Random House Grupo Editorial Unipessoal, Lda.), o livro Pelo Contrário, da autoria de Rui Correia e António Nabais, com ilustrações bem-humoradas de Hélio Falcão.

Francisco Martins da Silva

Do Grand Tour ao “sobreturismo” e à “turismofobia”

O Grand Tour era um grande passeio pela Europa dos séculos XVII a XIX empreendido por jovens da classe-média alta. É a origem histórica do conceito e do termo “turismo”, tal como é entendido no Ocidente.

francisco martins da silva

Inverter a pirâmide invertida

Céline Delacroix, professora adjunta da Escola de Ciências da Saúde da Universidade de Otava, tem centrado a sua investigação interdisciplinar na relação entre o planeamento familiar, o tamanho da população e a sustentabilidade ambiental.

francisco martins da silva

O prejuízo crónico do tempo de serviço dos professores

A incompreensível obsessão dos sucessivos governos do pós-25 de Abril por prejudicar a classe docente na contagem do tempo de serviço tem provocado uma saga de lutas sindicais que aqui descrevemos, a partir do levantamento feito pela dirigente Anabela Delgado, do maior sindicato português de professores, o SPGL.

francisco martins da silva

­A juventude Z vai formosa e não segura

Bela e airosa, mas cheia de dúvidas e receios — referindo-nos àquela juventude mais privilegiada, nascida entre 1990 e 2000 (chamada geração Z, sucedeu à geração Y ou millenial, que sucedeu à geração X, que sucedeu à dos chamados baby  boomers…), filha da burguesia delirante, não à outra, a menos ou nada privilegiada, que abandona o secundário e se faz à vida logo que a CPCJ deixa de andar em cima. Mas hoje a ansiedade e a insegurança dessa juventude Z, que negoceia e finta as projecções dos pais-helicóptero, são do tamanho do mundo ao alcance de um voo low cost. Ter perdido a espontaneidade de brincar na rua e ser levada de carro pelos progenitores, da creche à faculdade, também não ajuda à autonomia e à autoconfiança.

francisco martins da silva

A lumpenização da produção de inteligência artificial

A inteligência artificial (IA) é produzida por nós enquanto utilizadores, mas sobretudo por núcleos laborais extremamente precários que, segundo dados do Banco Mundial, abrangem 435 milhões de pessoas. Trata-se de 12% da força de trabalho global, espalhada por países como Bangladeche, Filipinas, Índia, Madagáscar, Venezuela ou países africanos de língua inglesa, como a África do Sul e o Quénia.

francisco martins da silva

Quem destrói a nossa democracia

Um livro recente de Larry M. Bartels, Democracy Erodes from the Top: Leaders, Citizens and the Chalenge of Populism in Europe (Princeton), confirma que quem destrói a democracia são as elites e não o povo. Até porque, diz Bartels, o povo e a correlacionada vocação iliberal e antidemocrática é elucubração de especialistas. O óbvio ganha sempre outro peso quando é afirmado por um cientista político como este ilustre catedrático da Universidade Vanderbilt.

francisco martins da silva

Caça ao voto dos professores

O investimento de Portugal na Educação está 14% abaixo da média dos países da OCDE, potenciando desinteresse pela profissão e falta de professores.

francisco martins da silva

Portugal diverso

Sociólogos, titulares de políticas públicas, activistas e até a ONU há muito que queriam saber a composição étnica dos portugueses. Finalmente, em 22 de Dezembro, o Instituto Nacional de Estatística divulgou o “Inquérito às Condições de Vida, Origens e Trajectórias da População Residente” (ICOT). Ficámos a saber que mais de 7% da população — 535,6 mil portugueses — declara-se não-branca. Concretamente, 6,4 milhões de pessoas identificam-se como brancas, 169,2 mil como negras, 56,6 mil como asiáticas, 47,5 mil como ciganas e 262,3 mil com origem ou pertença mista.

francisco martins da silva

PISA sem ovos

O Programa Internacional de Avaliação de Alunos, vulgo PISA (Programme for International Student Assessment), não avalia a qualidade da Educação. Tão-só compara o desempenho de alunos de vários países — os da OCDE e alguns outros —  em Matemática, Leitura e Ciências.

francisco martins da silva

Habitação ou alojamento?

Alojamento não é o mesmo que habitação, tal como construção não é o mesmo que arquitectura. Quer ao alojamento quer à construção falta o que distingue a arquitectura, que é a memória e a dimensão poética. É por causa do que significam arquitectura e habitação que os arquitectos têm tanta dificuldade no relacionamento com os promotores imobiliários e o redutor pragmatismo mercantil.

francisco martins da silva

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