O caldense desta vez não andou de camisola rosa, mas ficou duas vezes em segundo lugar nas etapas. O colombiano Egan Bernal (Ineos Grenadiers) venceu o Giro. O italiano Damiano Caruso (Bahrain) acabou em segundo, a 1.29 minutos, e o britânico Simon Yates (BikeExchange) em terceiro a 4.15. João Almeida ficou a 7.24 do primeiro. Em termos coletivos, venceu a Ineos Grenadiers,
A primeira semana da prova comprometeu um resultado ainda melhor para o atleta de A-dos-Francos, de 22 anos, e os 53 milésimos para o top 5 é um sabor amargo, mas o ciclista fez um terço final de competição sempre a recuperar terreno para os rivais e comprovou que o sucesso do ano passado não foi um acaso e que merece estar entre a elite mundial da modalidade.
Apesar de ter sido comentado que a direção da equipa prejudicou o desempenho do caldense por não o ter inicialmente colocado como aposta principal, a Deceuninck-Quick Step manifestou estar “orgulhosa da nossa pantera portuguesa, após uma marcante corrida”.
“Não me lembro quantas vezes ouvi gritar o meu nome, quantas bandeiras portuguesas vi, quantos ‘bota lume’, quantos ‘força’. O ciclismo é isto. Incrível. Obrigado a todos pelo apoio. Uma vez mais, dei tudo de mim. Irei para casa com um sorriso na cara porque não há melhor sentimento do que poder estar lá em cima, com os melhores”, declarou João Almeida na sua página no Facebook.
Foi o nono top 10 consecutivo do corredor em provas por etapas, desde fevereiro do ano passado. Após o nono lugar na Volta ao Algarve de 2020, João Almeida ficou nos dez primeiros em todas as corridas por etapas em que participou.
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