Este projeto – não tendo fins lucrativos – tem-se mantido a funcionar graças aos apoios de moto clubes, grupos motards, amigos, ouvintes e algumas empresas com as quais têm sido estabelecidas parcerias. Também através de spots rádio de promoção das festas motociclistas de vários pontos do país e pelas animações e reportagens feitas por Raul Gomes nas mesmas festas.
“Com a pandemia e consequente paragem das festas, ficou extremamente complicado cumprir com uma média de 200 euros mensais de despesas fixas deste projeto”, relata Raul Gomes, de 49 anos.
As despesas incluem “licenças, eletricidade, internet, streaming e software específico para funcionamento da rádio 24 sobre 24 horas, constantes manutenções e os agora impossíveis melhoramentos de equipamento com vista a melhorar a qualidade de como a rádio chega aos ouvintes via internet”, descreve.
Em alturas complicadas anteriormente, Raul Gomes recorria ao salário do seu trabalho principal, mas, recentes alterações a nível familiar – um novo elemento – tornam essa opção “impraticável”, o que o leva a pedir ajuda.
Existem várias formas de apoiar este projeto, como criação de parcerias com empresas ou entidades ligadas ou não ao mundo motociclista, aquisição de vários artigos com a imagem do Motard FM (desde t-shirts, bonés, passando pelas máscaras certificadas anti-Covid 19 até aos boxers) ou simples apoios monetários de qualquer montante e sempre com o mote “Um pequeno gesto, uma grande ajuda” (mais informações em www.motardfm.org/apoio).
“O Motard FM conta com o apoio de todos para não ter que tomar a difícil decisão de desligar. E claro que, é muito fácil lamentar quando algo chega ao fim, mas mais fácil é fazer com que isso não aconteça”, manifesta Raul Gomes.
Na Motard FM, para além das entrevistas a motoclubes e notícias de desportos motorizados, predomina a música rock.
Raul Gomes tem também um programa de rádio sobre motas numa estação emissora em FM – a Rádio Mais Oeste, às sextas-feiras, às 21h, e aos sábados, às 20h.
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