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LNEC recomenda medidas para travar degradação do Penedo Furado

Francisco Gomes

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O Penedo Furado, monumento geológico com milhões de anos - desde a sua formação no Período Jurássico até à sua modelação (mais recente) – situado junto à margem nordeste da Lagoa de Óbidos, na Foz do Arelho, está a sofrer de um processo de erosão provocado por fraturas e fendas, existência de plantas arbustivas que acentuam a degradação ao promoverem a entrada de água, e pelo vento, tendo o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) emitido um parecer este verão a recomendar que sejam implementadas a curto prazo medidas para retardar o desgaste e outras intervenções que permitam assegurar a sua preservação, mesmo que possam vir a descaracterizar a estética do monumento.
Aspeto atual da área de proteção envolvente

Uma inspeção ao local permitiu concluir que este maciço de pedra de grandes dimensões, que se encontrado isolado na paisagem, desagrega-se com facilidade por ação dos agentes erosivos. Na visita foram reconhecidas, segundo o LNEC, “diversas cicatrizes resultantes de desprendimentos de blocos de rocha em vários pontos do geomonumento”.

A área está delimitada e sinalizada com alguns avisos de zona interdita por perigo de queda de blocos.

Na década de 2000 o monumento foi sujeito a duas intervenções, que consistiram na erradicação da vegetação, remoção dos materiais desagregados e soltos, e preenchimento das fendas e fraturas mais abertas.

Em 2013 foi elaborado um projeto de requalificação da área envolvente, para preservação das condições de estabilidade e valorização paisagística, que ainda não foi executado.

Dele constam o afastamento das infraestruturas viárias do geomonumento, de forma a reduzir as vibrações geradas pelo tráfego, a implementação de uma rede pluvial, visando a drenagem das águas superficiais a montante e a formação de barreiras arbóreas ao vento.

De acordo com o LNEC, atualmente o geomonumento encontra-se, em alguns locais, em condições de estabilidade precária, tendo já ocorrido queda de materiais, o que a repetir-se “poderá originar a destruição do arco”, existindo “uma elevada probabilidade de vir a ocorrer o desmoronamento do arco rochoso”.

O LNEC recomenda que se voltem a implementar medidas como a desinfestação da vegetação, através da aplicação de um herbicida, para que a ação das redes de raízes nas fendas seja minimizada, a selagem das fraturas mais abertas com argamassas à base de cal e das outras com argamassas fluídas.

Admite-se o revestimento das superfícies rochosas com betão projetado, a aplicação de pregagens e a construção de estruturas que permitam suportar a zona do arco.

Francisco Gomes

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