A ambidestria é a capacidade de se ser igualmente habilidoso com ambas as mãos direita e esquerda (ou, de forma mais limitada, com ambos os pés. Ambidestria de nascença é bastante rara e pode ser aprendida. Muitos ambidestros executam determinadas tarefas apenas com uma das mãos. O grau de versatilidade com cada uma das mãos é geralmente o fator determinante para a ambidestria. Cada lado do cérebro controla o lado oposto do corpo. O ambidestro, em alguns casos, hesita perante a decisão de qual mão escolher para realizar determinada tarefa. Hoje em dia, é mais comum encontrar ambidestros entre as pessoas que nascem canhotas e são forçadas a executar tarefas utilizando a mão direita, principalmente durante a infância.
No caso de Lucas, natural de Lisboa e residente nas Caldas da Rainha, começou a jogar ténis aos cinco anos, na Ericeira, com uma raquete normal. Só aos nove anos mudou para a “natural racket”, raquete que tem duas pegas, uma inovação que vem da Califórnia.
Segundo Catarina Borja, mãe de Lucas, “a direita (“forehand” em inglês) é normalmente a pancada mais forte dos jogadores de ténis. O que o Lucas está a fazer é desenvolver uma “forehand” no braço direito e outra no braço esquerdo (em vez da habitual esquerda, ou “backhand”). Dessa forma, jogando com duas direitas, poderá ser um jogador mais forte a médio/longo prazo. É essa a ideia e após três anos de prática começa a dar resultados”.
O jovem veio para as Caldas da Rainha há dois anos. De início o pai trazia-o todos os dias para que treinasse na Felner Tennis Academy. Acabaram por se mudar para esta cidade. Treina agora no Clube de Ténis da Benedita, sob a batuta do treinador André Rufino. No seu treino bate bolas com uma máquina de bolas Lobster, ao ritmo de mil bolas por dia no mínimo. Joga com as duas mãos (com duas direitas). Atualmente, no ranking nacional de sub14 é o quinto entre os nascidos em 2003.
A carreira de Lucas já é acompanhada por cerca de 760 fãs na página com o seu nome no Facebook.
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