Ainda menino já mostrava uma apetência especial para o desenho e para a pintura. Com 14 anos, juntamente com a família, saiu da pequena aldeia de Vinci e instalou-se em Florença. Dois anos depois, iniciou uma etapa de aprendizado com, o já famoso pintor e escultor, Andrea del Verrocchio, no ateliê deste. Em 1475 participa numa obra do Mestre, chamada “O Batismo de Cristo”, sendo responsável pela pintura dos anjos e parte da paisagem. Iniciou-se com este trabalho a sua escalada na conquista do mundo, como pintor e homem extraordinário. Ao longo da sua vida executou mais duas dezenas de pinturas, todas elas consideradas obras de arte exponenciais. Desse acervo é impossível não referir a famosa “Mona Lisa” que, supostamente, retrata Lisa Gherardini, a esposa do abastado florentino Francesco del Giocondo.
Apesar de Leonardo ter ficado célebre, essencialmente, como artista plástico, a sua marca na história, e a sua espetacularidade, estão muito longe de se ter limitado a esta área.
Seguindo um dos seus célebres pensamentos, talvez tenha sido a necessidade que lhe aguçou o engenho. A necessidade de aprender, de saber, de descobrir, de experimentar e de se superar a si próprio. E conseguiu! Ultrapassou os seus limites e surpreendeu a memória dos homens. Além da pintura, possuía conhecimentos profundos, e concretizou trabalhos de relevo, em matérias muito distintas, como escultura, arquitetura, poesia, música, engenharia, matemática, anatomia e botânica. Era aquilo a que, embora raro, se convencionou chamar um polímata, e deixou, às gerações seguintes, e às que hão-de vir, um riquíssimo património cultural, que todos temos o dever de preservar.
Leonardo da Vinci morreu em França a 2 de maio de 1519, há 500 anos, portanto. Na data do seu desaparecimento gostaria de ver homenageada a vida de um dos mais perfeitos génios da humanidade, e o legado imenso que lhe saiu das mãos e do pensamento.
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