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Dragagens na Lagoa de Óbidos sem data

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O Ministério do Ambiente não sabe quando é que as dragagens da Lagoa de Óbidos têm início, numa informação transmitida ao JORNAL das CALDAS. A ministra do Ambiente, Assunção Cristas, através do seu gabinete, revelou que “o Ministério está a acompanhar a situação e empenhado em conseguir o rápido início das obras necessárias para a […]
Dragagens na Lagoa de Óbidos sem data

O Ministério do Ambiente não sabe quando é que as dragagens da Lagoa de Óbidos têm início, numa informação transmitida ao JORNAL das CALDAS. A ministra do Ambiente, Assunção Cristas, através do seu gabinete, revelou que “o Ministério está a acompanhar a situação e empenhado em conseguir o rápido início das obras necessárias para a resolução deste problema. No entanto, nesta época do ano não é de todo conveniente iniciar trabalhos – em plena estação balnear – pois poderia comportar riscos para a segurança de pessoas e bens. Ainda não há uma data para uma visita que seguramente irá acontecer”. Mesmo depois da nossa insistência no sentido de saber qual das três fases iria entrar em trabalhos, por quanto tempo fica ancorada a draga do consórcio vencedor, se faltava o visto do Ministro das Finanças para o avanço da obra e como ficou resolvida a questão da deposição dos dragados na zona do Sapal, em Óbidos, o gabinete de comunicação e imprensa de Assunção Cristas esclareceu que “o Ministério é totalmente alheio à permanência da draga na Lagoa de Óbidos”. Já sobre a questão dos dragados, diz que se encontra “a ser objecto de apreciação por parte da Comissão de Acompanhamento do processo de Avaliação de Impacto Ambiental, presidida pela  Agência Portuguesa de Ambiente, e diz respeito à realização da futura empreitada global de Dragagem e protecção da margem sul da Lagoa de Óbidos, que concretizará o Plano de Gestão Ambiental da Lagoa de Óbidos, processo este que se encontra em curso”. O gabinete de imprensa e de comunicação do Ministério conclui referindo que “havendo novidades, não será esquecido o interesse do Jornal das Caldas”. Para o presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho este atraso e indefinição, ainda mais quando já não existe nenhuma comissão de acompanhamento por ter acabado o cargo de governador civil, “é preocupante”. “Segundo eu sei a comissão de acompanhamento não foi extinta. Não há despacho a extingui-la. Mas penso que não voltará a reunir, porque as reuniões eram convocadas pelo senhor governador civil. Nós chegámos solicitar e desta vez não sabemos como fazer. O que vamos fazer é enviar através dos meios normais de comunicação a nossa preocupação para a senhora ministra”, disse Fernando Horta, presidente da Junta de Freguesia. O autarca fez notar que a embocadura está neste momento a migrar para norte, embora esteja bem encostada na margem sul. Segundo Fernando Horta, “se não for feito nada, corremos o risco da aberta encostar à Avenida durante o Inverno. Embora esteja agora a correr a sul, se não for feito nada no Inverno está na Avenida. O cordão dunar é baixo e as correntes já começaram a comer a margem norte”. “Vamos alertar a Ministra para os riscos que daí advêm. Não vale a pena ir para o INAG porque não há respostas. A anterior Ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, tinha compromissos que cumpriu, e a actual Ministra, conhece a situação, veio em campanha à Lagoa e disse que as dragagens eram uma prioridade, foi eleita por Leiria, e por isso espero e quero acreditar que ela não queira atrasar o início das obras”, afirmou. O presidente da Junta julga que haverá dinheiro para o plano de dragagens, orçado em 15 milhões, sendo 85 por cento comparticipados por fundos comunitários. O JORNAL das CALDAS sabe que os autarcas e associações de defesa da Lagoa estão dispostos a fazer barulho caso as dragagens não avancem até ao final do ano, apesar do Governo ser agora da cor de muitos dos dirigentes regionais. Carlos Barroso

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