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Exames nacionais da região Oeste supervisionados em escola das Caldas

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A Escola Secundária Raul Proença, nas Caldas da Rainha, acolhe um Agrupamento de Exames que reúne os exames nacionais efectuados em todas as escolas do Oeste. Neste momento estão a terminar os exames da primeira fase. Depois de feitas as provas nos diversos estabelecimentos de ensino do Oeste, estas são colocadas num envelope que é […]
Exames nacionais da região Oeste supervisionados em escola das Caldas

A Escola Secundária Raul Proença, nas Caldas da Rainha, acolhe um Agrupamento de Exames que reúne os exames nacionais efectuados em todas as escolas do Oeste. Neste momento estão a terminar os exames da primeira fase. Depois de feitas as provas nos diversos estabelecimentos de ensino do Oeste, estas são colocadas num envelope que é selado e entregue às autoridades policiais, que o fazem chegar ao Agrupamento de Exames. Professores-correctores oriundos de diversas escolas vão ali buscar os exames, para os corrigirem em casa. Recebem 4,99 euros por cada prova corrigida, que é de novo entregue ao Agrupamento de Exames, que introduz as notas num programa informático e encaminha os exames para as respectivas escolas, com o transporte assegurado pela PSP ou GNR. “É um processo complicado”, reconhece José Pimpão, director da Escola Secundária Raul Proença. Toda a logística para a realização dos exames nacionais no ensino secundário começa a ser preparada no início do ano. Entre Fevereiro e Março as escolas recebem a indicação de que a página do Ministério da Educação na Internet tem disponíveis documentos que regulam o funcionamento dos exames. Cabe aos estabelecimentos de ensino fazerem o “download” dos ficheiros e a partir daí começam a ser feitas as diligências necessárias. O JORNAL DAS CALDAS foi à Escola Secundária Raul Proença para descrever todos os passos. “É constituída uma equipa entre os professores, que é o secretariado de exames, que vai ter a responsabilidade de, em conjunto com um elemento da gestão, organizar todo o serviço de exames”, revela José Pimpão, director do estabelecimento de ensino. Foram nomeados 12 professores e mais dois docentes que ficam encarregues das aplicações informáticas que gerem todo o processo. A escola tem 120 professores e quase todos estão envolvidos directa ou indirectamente nos exames, como vigilantes (os que estão na sala a vigiar a realização do exame) e coadjuvantes (professores fora da sala de aula de prevenção). As normas que regulamentam os exames vão sendo afixadas na escola à medida que chegando informações para os alunos tomarem conhecimento. Todos os directores de turma são informados. Em Março na secretaria são vendidos os impressos para os alunos se matricularem. Em Maio o secretariado de exames reúne para definir o trabalho e períodos de férias dos docentes. “Nenhum professor pode gozar férias neste período de exames nacionais. Pode é haver alguns dias entre a primeira e a segunda fase”, sublinha José Pimpão. Em Junho, as aulas acabam mais cedo (a 9 de Junho para os alunos do 7º ao 10º e a 5 de Junho para os do 11º e 12º), para a preparação das salas de aula. “A estrutura do edifício não permite que os exames decorram pacificamente com aulas em simultâneo”, revela. “É muito complicado termos exames e aulas ao mesmo tempo”, sustenta a professora Antónia Gomes. Na Escola Secundária Raul Proença, o Bloco B “está completamente mobilizado para a realização de exames” e no Bloco A “funciona o Agrupamento de Exames, mas em alguns dias é necessário também haver exames no Bloco A, porque as salas no Bloco B não chegam”. Todos os dias de exame, cerca das sete e meia da manhã, autoridades policiais entregam os exames na escola. São postos no cofre e em cada hora em que há exame, com antecedência de meia hora, os professores do secretariado levantam-no e na hora exacta entregam-no pelas várias salas. “Não pode falhar nada. A Inspecção vem quase todos os anos ver se está tudo conforme antes e no próprio dia”, sublinha José Pimpão. Os pormenores são de grande importância. “Por exemplo, um professor não pode estar a vigiar e a ler um livro dentro da sala de aula e os auxiliares não podem deixar entrar ninguém no bloco de salas que não esteja autorizado enquanto os exames estão a decorrer. Por outro lado, as mesas têm de estar a uma distância mínima e o número de alunos por sala não pode ser excedido de acordo com a sua dimensão”, indica José Pimpão. Francisco Gomes

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