O Gabinete do Ministro do Ambiente garante que “o procedimento para uma intervenção de emergência está preparado para ser possível intervir a qualquer momento, se a evolução da situação se agravar de forma que o justifique, caso se verifique que a corrente da Lagoa tenha uma aproximação excessiva do emissário que transporta os esgotos tratados para o exutor submarino”. Contudo, indica que ultimamente se tem “verificado a tendência para a ‘aberta’ da Lagoa se deslocar para sul, sendo já evidente a deposição de areia na margem norte, junto à Foz do Arelho”. Segundo revela, em resposta a um requerimento do deputado do PSD na Assembleia da República, Feliciano Duarte, “o Instituto da Água irá continuar a monitorizar a evolução da Lagoa, pelo menos até à intervenção global prevista, estando atento à eventual necessidade de efectuar uma acção de correcção de emergência”. Foi adjudicado ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil um estudo sobre o eventual reposicionamento da ‘aberta’ da Lagoa. Após a conclusão do estudo, “a reposição da ‘aberta’ poderá ter lugar, com recurso a meios mecânicos de escavação clássicos, mobilizando um volume de areia muito reduzido, que não permitirá efectuar qualquer enchimento da praia ou restituição do cordão dunar, pelo que não terá utilidade técnica a utilização de dragas, qualquer que seja o seu porte”, esclarece o Gabinete do Ministro do Ambiente. Como aponta, “não é viável efectuar de imediato dragagens com dragas de pequeno ou grande porte na Lagoa de Óbidos, conforme sugerido, pois estas teriam de ser feitas nos canais previstos na futura intervenção de dragagens e defesa da margem sul na Lagoa de Óbidos, para se poder obter o volume de areia capaz de satisfazer a reposição da areia da praia na zona da Foz do Arelho”. Esta intervenção “encontra-se em processo de Avaliação de Impacte Ambiental, não se podendo efectuar qualquer intervenção enquanto este processo não estiver concluído”. Prevê-se que o início da obra de dragagens e defesa da margem sul na Lagoa de Óbidos possa ter lugar “no final de 2010 ou no 1º semestre de 2011”. “Será o projecto de execução, a elaborar após terminado o processo de consulta pública, que irá definir o faseamento dos trabalhos de recuperação global da Lagoa e só então poderá ser estimado, com algum rigor, o prazo de execução da correspondente empreitada”, informa o Gabinete do Ministro do Ambiente. É reafirmado que o Instituto de Água “continua a acompanhar a situação, procedendo à monitorização diária dos avanços e recuos do mar, e tem realizado periodicamente reuniões com representantes da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, com o presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho, com a Águas do Oeste e com a administração da Região Hidrográfica do Tejo, para análise da evolução da situação e decisão sobre a oportunidade de intervenção”. Francisco Gomes
Ministro do Ambiente garante intervenção na Lagoa de Óbidos “em caso de emergência”
13 de Maio, 2009
O Gabinete do Ministro do Ambiente garante que “o procedimento para uma intervenção de emergência está preparado para ser possível intervir a qualquer momento, se a evolução da situação se agravar de forma que o justifique, caso se verifique que a corrente da Lagoa tenha uma aproximação excessiva do emissário que transporta os esgotos tratados […]

Ministro do Ambiente garante intervenção na Lagoa de Óbidos "em caso de emergência"
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