A esta adaptação de um dos seus textos mais conhecidos, referiu-se o próprio Alberto Pimenta como “uma admirável criação, porque isto é uma criação e admirável e para mim foi também uma recriação inesperada daquele texto que eu escrevi há quarenta anos”.
Em palco, um quarteto de cordas vocais composto por Cibele Maçãs, Fábio Costa, Marta Taveira e Nuno Machado dará forma a uma adaptação dramática que faz corresponder uma multiplicidade de registos coloquiais à variedade de filhos-da-puta aludidos ao longo do “Discurso”.
Do orador em assembleia ao professor, do discípulo ao maestro, do padre ao político, passando pelo vendedor de banha da cobra, a retórica persuasiva ensaiada nesta peça transporta-nos, visual e musicalmente, do cerimonial religioso e monástico até ao cabaret de Kurt Weill.
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