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Lista B de Francisco Rita vence eleições do Montepio Rainha D. Leonor

“Agora é preciso tranquilizar o ambiente, tanto a nível interno, como externo”

Marlene Sousa

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O Montepio Rainha D. Leonor tem uma nova direção, liderada pelo médico Francisco Rita. Ganhou com 58%, 140 votos a mais do que o advogado Marques Pereira, da lista A. Francisco Rita diz que agora “é preciso tranquilizar o ambiente, tanto a nível interno, como externo”. “Os sócios que apoiaram a posição da lista A anteveem que seja uma mudança radical, mas não há nada a temer”, assegurou.
O Montepio Rainha D. Leonor tem nova direção

A lista B, de Francisco Rita, foi a vencedora das eleições para os órgãos sociais do Montepio Rainha D. Leonor, nas Caldas da Rainha, realizadas na passada sexta-feira na Expoeste.

Apresentaram-se a escrutínio duas listas. O advogado Marques Pereira, da lista A, e o médico Francisco Rita, da lista B, encabeçaram os projetos concorrentes, apresentando diferentes visões, numa discussão que ao longo de vários meses foi polémica.

Os vencedores recolheram 501 votos e os derrotados 361 votos. Registaram-se 3 votos nulos e 8 brancos, num total de 873 associados votantes.

As eleições da associação mutualista fundada em 1860 deram muito que falar. Há décadas que não havia duas listas a concorrer e estas eleições foram as mais concorridas de sempre na instituição.

Pela lista vencedora foram eleitos João Nogueira como presidente da mesa da assembleia geral e Sabrina Ribeiro como presidente do conselho fiscal.

Os resultados da votação saíram já passava da meia-noite. Quando o presidente da mesa da assembleia geral, Carlos Aurélio Santos, anunciou a lista vencedora, ouviram-se aplausos e houve várias pessoas que se levantaram para dar um abraço e os parabéns a Francisco Rita.

O novo responsável pelo Montepio disse à imprensa que era desejo da sua candidatura ter uma margem significativa. “Felizmente conseguimos, é sinal que as pessoas confiam em nós e agora temos que responder da mesma forma”, comentou.

No entanto, salientou que o facto de terem uma margem tão significativa também “coloca mais pressão e exigência, o que é um ónus bom”, acrescentou.

O que também deixou Francisco Rita satisfeito foi a afluência às urnas. “Em toda a série de assembleias do Montepio nunca houve uma votação tão elevada, também duas listas a concorrer nos últimos 30 anos não houve”, recordou, afirmando que “é muito difícil entrar uma lista nova numa instituição deste género devido aos próprios estatutos”.

“Colocar os sócios e a cidade a falar, pensar e a defender a instituição é a nossa maior vitória”, afirmou, referindo que normalmente votavam cerca de 50 a 60 pessoas e nestas eleições houve a participação de perto de 75% dos sócios.

O novo presidente da direção disse que tem agora duas prioridades bem definidas. “Conhecer os pormenores à casa” é uma delas.

Espera que daqui a três meses tenha os elementos todos reunidos para realizar a assembleia geral onde vai ser discutido o futuro do Montepio Rainha D. Leonor com os sócios, tal como prometido na campanha eleitoral. “Vai ser um trabalho complexo, mas vamos meter mãos à obra e inteirar-nos para saber a situação efetiva da instituição e esperamos no início de setembro reunir com os associados para poder informar”, contou.

Francisco Rita salientou que “estamos no escuro”, uma vez que a última informação financeira que têm “é de 2019”. “Naturalmente estamos preocupados e é a prioridade número um que temos que reunir com os auditores para saber qual a situação financeira do Montepio”, indicou.

“O que pretendemos fazer é apresentar aos sócios do Montepio duas propostas, para que os associados possam ter uma opção de escolha. Não é a administração que vai decidir passar a área clínica para um parceiro. Nós não aceitamos isso, os sócios é que são os donos da instituição”, salientou.

Garantiu que em setembro apresentarão aos sócios um caderno de encargos “para que que seja discutido o desenvolvimento da nova unidade” e ao mesmo tempo apresentarão também para decisão “possíveis acordos com outras entidades como a CUF ou outro grupo de prestígio”.

O médico referiu ainda que nunca soube trabalhar sem ser em “clínicas de primeira” e quando não as tinha “fazia-as”. “Foi o que aconteceu no Montepio quando criei a Cedima, Caldas da Rainha começou a ter ecografia, TAC e ressonância”, contou.

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