Em primeiro lugar iniciou no posto das Caldas, posteriormente em Alcobaça e desde 19 de fevereiro nos restantes.
Segundo a diretora deste agrupamento, Ana Pisco, em Alcobaça e Caldas da Rainha estão a vacinar diariamente, incluindo sábados sempre que necessário. Nos restantes locais vão iniciar três vezes por semana, e alargarão se necessário.
“O número de profissionais alocado à vacinação é ajustado ao número de vacinas rececionado semanalmente”, informou a responsável ao JORNAL DAS CALDAS.
Atualmente, dado que ainda não está a funcionar a convocatória por SMS, os utentes estão a ser contactados telefonicamente.
“As juntas de freguesia estão a dar-nos uma ajuda preciosa porque há utentes que não têm contactos telefónicos inseridos no sistema informático e não temos como contactar”, explicou, acrescentando que solicitaram “este apoio às juntas de freguesia, que posteriormente nos dão essa informação e atualizamos os contactos informaticamente”.
Os utentes com mais de 80 anos estão a ser convocados por ordem decrescente (dos com mais idade para os menos idosos. Nos grupos de 50 anos estão a ser convocados por ordem crescente.
Quanto ao transporte assegurado para aqueles com mais dificuldade de mobilidade, Ana Pisco disse que “esse processo está a ser articulado com as corporações de bombeiros locais”. No entanto, espera que também, brevemente, seja possível “efetuar a vacinação no domicílio para os utentes que não podem deslocar-se ao posto”.
De acordo com a norma da Direção Geral de Saúde, “residentes e funcionários em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas, caso a instituição tenha tido um surto, só fazem primeira dose”.
Segundo a diretora do ACeS Oeste Norte, está previsto terminar a primeira fase de vacinação no mês de abril, com cerca de 20 mil pessoas vacinadas.
Ana Pisco diz ser uma operação grande, uma vez que nos seis concelhos do agrupamento existem 8.820 idosos com mais de 80 anos e 6.719 pessoas com idades compreendidas entre os 50 e 79 anos com doença associada, pelo que cumpre vacinar “15.539 pessoas a contra a Covid-19 nesta fase”.
A responsável alerta que enquanto não houver imunidade de grupo “teremos sempre que cumprir as regras de distanciamento e uso de máscaras. “É fundamental para não termos que entrar em novo confinamento e para que o Serviço Nacional de Saúde consiga ter capacidade de resposta”, apontou.
0 Comentários