Em abril de 2020 tinham sido aprovadas linhas extraordinárias de apoio social e económico destinadas a minimizar as consequências da doença na vida das pessoas e das empresas, tendo a autarquia adequado, na semana passada, as medidas à situação.

“É tempo de intensificar este esforço, nomeadamente através da minoração dos impactos financeiros junto dos nossos munícipes, pois é expectável que a situação socioeconómica das famílias agrave substancialmente, bem como das empresas que escolheram o nosso município para desenvolverem as suas atividades”, refere a proposta enviada pelo presidente da Câmara, Walter Chicharro, à reunião do executivo.

Ainda de acordo com o documento, as medidas aprovadas são as “adequadas à situação” atual, mas serão reavaliadas permanentemente, podendo ser ampliadas caso as circunstâncias o justifiquem.

Entre os apoios constam a ajuda aos mais de 65 anos na aquisição de medicação, bens alimentares, entre outras necessidades básicas (para quem não tem suporte familiar e tem restrições, quer pela idade, quer por doença crónica), apoio na aquisição de bens alimentares, entre outros, para quem se encontra em isolamento profilático ou testou positivo à Covid-19, apoio individualizado para gestão de stress emocional e uma linha de apoio a cidadãos estrangeiros para facilitar a comunicação.

Empréstimo de material educativo às famílias sem material informático e acesso à internet, em caso de aulas síncronas, entrega das refeições escolares a alunos dos Escalões A e B durante o encerramento dos estabelecimentos de ensino públicos, isenção de mensalidades aos alunos da Universidade Sénior da Nazaré no período de janeiro a abril deste ano, não proceder à atualização das rendas do Bairro de Habitação Social e não aplicar a multa/penalização por mora no pagamento até 30 de junho, isenção do pagamento das taxas municipais referentes à ocupação de via pública, esplanadas e publicidade, são algumas das medidas.

No âmbito do Fundo de Emergência Social, serão disponibilizados 200 mil euros para apoiar, após esgotadas as respostas já existentes, indivíduos ou agregados familiares em situação de grande vulnerabilidade e desproteção social, bem como, empresas, IPSS e equiparadas, instituições de emergência e socorro, clubes, coletividades e associações desportivas, recreativas e culturais.