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Nadadouro homenageia lavadeiras em novo espaço verde

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A estátua de uma lavadeira, da autoria de José Carlos Almeida, colocada no novo espaço verde do Nadadouro, inaugurado no passado sábado, pretende homenagear as mulheres que durante anos se dedicaram a esta profissão naquela freguesia.

A estátua de uma lavadeira, da autoria de José Carlos Almeida, colocada no novo espaço verde do Nadadouro, inaugurado no passado sábado, pretende homenagear as mulheres que durante anos se dedicaram a esta profissão naquela freguesia.

O Parque das Lavadeiras do Nadadouro, no cruzamento da Rua Principal com a Rua 21 de Agosto, fica junto ao lavadouro, construído em 1980 e que tinha sido requalificado em 2022.

Nessa altura, “Mantraste” (Bruno Reis Santos), natural do Nadadouro, pintou um mural que homenageia também as lavadeiras.

“Quisemos dar vida a um espaço que estava meio abandonado, transformá-lo num jardim e homenagear as lavadeiras do Nadadouro, junto ao rio onde lavavam roupa”, explicou Alice Gesteiro, presidente da Junta de Freguesia.

“Está aqui muita gente que ainda lavou a roupa com o pé de molho no rio”, lembrou a autarca, no discurso de inauguração.

No século passado, estas mulheres lavavam a roupa de muitas famílias das Caldas da Rainha e São Martinho do Porto. Antes de existirem autocarros, começaram por se deslocar de burro e de carroça, para levar e trazer essa roupa.

No final dos anos 40, a jornalista e investigadora Maria Lamas publicou, em fascículos, a obra “As Mulheres do Meu País”, onde foram retratadas as lavadeiras do Nadadouro. Na legenda de várias fotografias, Nadadouro aparece descrita como “a aldeia das lavadeiras”.

Uma das mulheres que aparece é Odete Ferreira, falecida há cerca de 15 anos, que dedicou toda a vida a esta profissão. “A sua vida de trabalho foi sempre a de lavar roupa para as pessoas de fora”, recordou Alice Gesteiro.

Até 28 de maio está patente, na Gulbenkian (Lisboa), uma exposição de Maria Lamas, da qual fazem parte essas imagens.

A requalificação do novo espaço verde e realização da estátua teve um custo de 20 mil euros, que são totalmente suportados pela Câmara das Caldas, ao abrigo da delegação de competências no melhoramento de espaços públicos. No entanto, Alice Gesteiro disse que houve muito voluntariado para a sua realização, inclusive com a colocação das árvores, que ficou a cargo do biólogo Paulo Lemos.

Na cerimónia de inauguração, com a presença de dezenas de pessoas, houve um lanche para a população e atuou o Rancho Folclórico Esperança na Juventude do Nadadouro. O presidente da Câmara elogiou aquela intervenção e o trabalho que a presidente da Junta tem feito na freguesia. A Câmara está também a apoiar a requalificação do largo da Igreja e está a ser feito o levantamento topográfico para a realização de uma ecovia do cais palafítico ao Nadadouro.

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