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Feriado Municipal do Cadaval comemorado de “forma atípica”

Mariana Martinho

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Este ano, devido à crise sanitária causada pela pandemia do Covid-19, as comemorações do Feriado Municipal do Cadaval, a 13 de janeiro, foram celebradas de forma diferente, sem inaugurações, nem apresentações de obras para o concelho. Apesar da situação, os 123 anos da restauração do concelho foram comemorados com diversas atividades transmitidas online através das redes sociais do município.
José Bernardo Nunes, na sessão de lançamento do Prémio Literário

A data, que normalmente é assinalada no concelho com várias iniciativas ao longo de todo o dia, este ano foi comemorada de forma “completamente atípica daquilo que era habitual”, sublinhou o presidente da Câmara Municipal, José Bernardo Nunes, no lançamento do 3º Prémio Literário Fernanda Botelho, que decorreu online na Biblioteca Municipal.

Na ocasião, o autarca referiu que “apesar do tempo que vivemos é importante criar atividades, que contribuam para o bem-estar intelectual da população, e que promovam a capacidade de resiliência tão necessárias atualmente”.

O edil considerou ainda relevante levar o nome do concelho mais longe, associado à escritora homenageada e à associação que detém a sua memória. Também defendeu a importância de contribuir para a criação literária em língua portuguesa, bem como promover os bons hábitos de escrita junto dos jovens, daí a criação, na transata edição, da modalidade juvenil do concurso, “que dá oportunidade aos jovens, dos 14 aos 18 anos, de dar asas à imaginação e iniciarem-se na cena literária”.

Face a isso, “aproveitámos o 123º aniversário do concelho para não só lançar o 3.º Prémio Literário, com inscrições abertas até 31 de março como também para fazer apresentação da antologia de contos referente à segunda edição deste galardão bienal, que reuniu, em 2018, cerca de 200 participantes, oriundos de Portugal e do Brasil”.

A iniciativa também incluiu intervenções via online da diretora da Associação Gritos da Minha Dança, Joana Botelho, que destacou que “o Prémio Literário Fernanda Botelho destina-se a homenagear a escritora, que viveu parte da sua vida na aldeia da Vermelha e cuja obra literária é aplaudida a nível nacional, tendo recebido diversos prémios literários”.

Este galardão, que foi adiado o ano passado devido à pandemia, constitui um concurso promovido pelo Município do Cadaval e Associação Gritos da Minha Dança, detentora do acervo da escritora Fernanda Botelho, que vai contar nesta edição com um júri composto pela escritora Rita Taborda Duarte e pela professora Alice Oliveira, do Agrupamento de Escolas do Cadaval.

Intervieram ainda, também de forma não presencial, a presidente do júri deste 3.º Prémio, Paula Morão, representante do Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e as duas vencedoras do 2.º Prémio, Vanessa Martins, na categoria de adultos e Maria Ferreira, na categoria juvenil. Ambas arrecadaram um prémio no valor de 1500 euros (modalidade de adultos), atribuído pela Câmara Municipal, e de 250 euros (modalidade juvenil), oferta do patrocinador da 2ª edição, a panificadora “Pão da Vermelha”.

As normas de participação do 3.º Prémio Literário Fernanda Botelho estão já disponíveis no site municipal, sendo que uma das novidades prende-se com o envio de contos, que passará a ser feito por mail.

Cadavalense expõe “Raízes” na Biblioteca Municipal

Enquadrada nas comemorações do Feriado Municipal também esteve a inauguração da exposição de artes plásticas “Raízes”, da cadavalense Cláudia Pereira, na Biblioteca Municipal.

A mostra, que está patente até dia 31 e que pode ser conhecida virtualmente, através dos meios digitais do município, é constituída por 23 obras inéditas da artista plástica, que assina “Moiane”. Trata-se ainda de uma artista autodidata, cujo trabalho consiste em acrílico sobre tela e sobre canvas (tecido), com técnicas mistas.

A residir atualmente nas Caldas da Rainha, Cláudia personaliza as suas criações mediante colagens de outros materiais, como missangas, panos africanos, madeira, plástico, entre outros. Têxteis, madeira e terracota servem também de base para a sua conceção artística.

A artista plástica agradeceu a “oportunidade que foi dada de levar a cabo uma exposição, naquela que constitui a minha casa, o Cadaval”. “A minha arte é muito étnica e muito abstrata, dentro daquilo que são as minhas raízes africanas”, explicou.

Já José Bernardo Nunes mostrou-se satisfeito pelo acolhimento da exposição desta concidadã, lamentando o facto de a mostra não poder ser, de momento, visitada presencialmente, pois “certamente acolheria as atenções dos cadavalenses”.

Além destas atividades, também houve o tradicional hastear da bandeira, e a eucaristia pelos beneméritos do concelho, na Igreja Matriz do Cadaval.

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