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Morte de idoso no hospital de Torres Vedras em investigação

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A administração do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) abriu um processo de averiguação para apurar as circunstâncias em que ocorreram o falecimento de um doente, de 87 anos na Área Dedicada para Doentes Respiratórios (ADR-SU) da unidade de Torres Vedras, no passado dia 12.
Tem-se verificado uma elevada afluência de doentes ao Hospital de Torres Vedras

O Correio da Manhã noticiou que o idoso morreu à porta do Hospital de Torres Vedras, quando, por falta de camas, aguardava numa ambulância dos bombeiros de Mafra para ser atendido. Não estava diagnosticado com Covid-19 e apresentava sérias dificuldades respiratórias.

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) indicou à agência Lusa que o pedido de socorro à vítima foi recebido às 9h16 e o doente foi “admitido já em paragem cardiorrespiratória”, na urgência, pelas 12h20.

O INEM reconheceu que a demora de três horas foi “um tempo de espera acima do desejável para que o utente fosse admitido” na urgência de Torres Vedras e apontou como justificação a “elevada afluência ao serviço”, sublinhando ter havido na mesma altura uma “elevada afluência às urgências” dos hospitais da região.

O CHO revelou que “ainda está a decorrer um processo de averiguação dos factos”, no entanto, avança que “não correspondem à realidade as notícias que referem que o utente faleceu na ambulância e que esteve cerca de nove horas de espera”.

A administração admitiu, contudo, que nos últimos dias tem-se verificado uma elevada afluência de doentes à ADR-SU, “o que tem provocado alguns constrangimentos no que concerne ao tempo de espera para atendimento”.

Por forma a reforçar a capacidade de resposta, foi criada na passada sexta-feira uma nova enfermaria destinada a doentes Covid, com lotação para 21 camas.

Antes tinham sido instaladas tendas pela Proteção Civil junto ao hospital, com o intuito de aumentar a capacidade de resposta à pandemia. “Estas tendas serão utilizadas para a realização de colheitas para testes de diagnóstico à Covid-19, para a realização de pensos a utentes Covid-19 e servirão de apoio aos utentes que estão a aguardar atendimento nas consultas externas”, descreveu a administração hospitalar.

Atualmente o CHO dispõe de uma capacidade total de 103 camas de internamento para doentes Covid, na unidade de Torres Vedras (68) e na unidade de Caldas da Rainha (35).

Prevê-se ainda que a unidade de internamento no hospital de Peniche destinada a doentes não Covid, com capacidade para 21 camas, entre em funcionamento a breve trecho.

Recorde-se que na sequência do surto de Covid-19 e perante a necessidade de ocupar espaços para internamento dos doentes infetados, tem-se verificado uma situação de sobrelotação.

Nos últimos dias, por esse motivo, as ambulâncias têm-se aglomerado e ficado retidas à porta do hospital até os doentes darem entrada na urgência. Ocasionalmente há necessidade de transferência de doentes para outros hospitais.

O surto de Covid-19 identificado no hospital de Torres Vedras já provocou catorze mortos e tem ativos 135 casos, de acordo com os boletins diários emitidos pela Câmara Municipal.

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