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Mantas Solidárias que homenageiam costureiras em exposição no Céu de Vidro

Mariana Martinho

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Treze mantas do projeto “Mantas Solidárias em Rede”, que homenageia as costureiras que confecionaram máscaras para a pandemia de Covid-19, estão em exposição até ao próximo dia 15 de outubro, no Céu de Vidro, no Parque D. Carlos I. Este “memorial itinerante”, que envolveu 16 grupos e mais de 500 voluntários, tem como objetivo percorrer todas as localidades participantes no movimento desencadeado pelo Grupo Gentileza Viral - Peniche em março deste ano.
Entidades presentes na inauguração da exposição

A exposição, que foi inaugurada na passada quarta-feira e que engloba várias mantas solidárias construídas com vários pedaços de tecidos, oferecidos por cada costureira voluntária, com quadrados de 35 cm que foram cosidos entre si e unidos às mantas de agradecimento, faz parte do projeto“ Mantas Solidárias em Rede”, que surgiu em Peniche para responder a necessidades que pudessem surgir na comunidade.

De acordo com Ana Macatrão, uma das dinamizadoras do projeto, “a ideia das mantas surgiu com o intuito de homenagear com algo significativo as costureiras, costureiros e voluntários que têm colaborado na confeção de material de proteção individual, sobretudo máscaras de proteção contra a propagação do novo coronavírus, visto que não tínhamos dinheiro para lhes pagar”.

O projeto foi proposto primeiramente ao grupo de costureiras voluntárias Gentileza Viral de Peniche, que “logo na primeira abordagem aceitaram este desafio para homenagear as costureiras por este esforço e dedicação ao longo destes três meses”. Posteriormente, a iniciativa alastrou-se à comunidade local e a outras associações voluntárias de norte a sul do país, através do mentor das máscaras solidárias, Carlos Valeriano.

“Cada quadrado de 35 por 35 cm fala de uma história e de uma voluntária”, sublinhou Ana Macatrão, adiantando que o “objetivo da exposição é passar em todos os sítios onde as voluntárias participaram, como Peniche, Caldas da Rainha, Lourinhã e Aveiro”, e terminar num sítio ainda a definir, a 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. “Nada mais mostra os direitos humanos do que esta exposição”, afirmou a responsável.

Presente na inauguração também esteve o presidente da União de Freguesias Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, Vítor Marques, que referiu que “esta mostra é o epílogo de um trabalho que começou em março e que envolveu mais de 800 costureiras voluntárias na confeção de máscaras proativas para combater este problema”.

Além do projeto das “máscaras solidárias CV”, a Junta de Freguesia também desenvolveu em paralelo um projeto de produção de máscaras, tendo no total confecionado perto de “40 mil máscaras solidárias”.

Já a vereadora da ação social, Maria da Conceição Pereira, destacou o trabalho desenvolvido por todas as instituições de solidariedade social, que deram “um excelente exemplo de organização, cuidado e atenção para evitar que situações de surtos surjam”, estando agora a “necessitar de outro tipo de equipamentos ou materiais de proteção”.

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