Mulher internada por ter omitido cadáver do pai
A mulher que em 2016 viveu com o pai morto dentro de casa, nas Caldas da Rainha, ocultando o cadáver e beneficiando da pensão de aposentação do idoso, ao longo de, pelo menos, seis meses, o que lhe fez merecer uma medida de internamento por um período máximo de oito anos, por ter sido considerada inimputável e perigosa, foi entregue na semana passada ao hospital-prisão de Caxias, no concelho de Oeiras, para começar a cumprir a ordem determinada pelo Tribunal de Leiria a 12 de março deste ano.
Considerada uma “pena de segurança”, é a resposta aos crimes de profanação de cadáver e burla tributária e informática de que era acusada, relacionada neste caso com o uso do cartão multibanco do pai e o levantamento das reformas.
A arguida aguardou em liberdade o trânsito em julgado do processo, sendo agora internada.
Amália Maria, de 62 anos, sofre de psicose esquizofrénica paranóide crónica, agravada pela presença de alucinações auditivas.
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