A iniciativa promovida pelo Turismo de Portugal e pelo IPDT- Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo, tem como objetivo continuar a criar uma rede de técnicos especializados em turismo para promover o desenvolvimento turístico das zonas com menos tradição nesta atividade,e alargar assim o turismo a todo o território. Segundo a secretária de Estado é “fundamental para continuar a capacitar os profissionais do setor, de modo, a que os nossos destinos sejam cada vez mais competitivos e atrativos para quem nos visita”. Além disso, “o ALA+Tpode ser um instrumento para promover a coesão territorial e de combate às assimetrias que existem no país”, apesar de em 2018 as dormidas no interior terem ultrapassado pela primeira vez os dez milhões. Isso também se deve à “estratégia em rede, que construímos a médio e a longo prazo para o país”, e no qual está inserido o programa. Igualmente salientou que “quando trabalhamos em conjunto conseguimos que o turismo se espalhe ao longo do território e que seja um instrumento de sustentabilidade”. Esta estratégia de parceria e de “identificar onde queremos estar e quem queremos conquistar” também tem permitido “resultados ótimos” para o país, como o facto de “em 2018 termos sido o país da União Europeia com maior crescimento, em termos de receita turística”. Isso, segundo Ana Mendes Godinho, mostra que “por um lado aproveitamos os desvios dos fluxos nomeadamente do norte de África, e por outro, significa que conseguimos conquistar novos mercados como o americano, o asiático, o brasileiro, e o canadiano”. Para a governante, o turismo é “muito mais do que um instrumento para atrair novos visitantes. É uma grande arma para abrir o mapa de Portugal”, e como tal, “ainda há tanto para fazer que precisamos muito desta convicção de conseguirmos fazer o melhor pelos nossos territórios”. A segunda edição do ALA+T, segundo o responsável pelo IPDT, António Jorge, pretende ainda criar “um projeto que não só capacite os profissionais para melhor desempenharem as suas funções, como pretende que estes compreendam melhor a estratégia nacional para o turismo e a forma como tem vindo a ser implementada”. Entre outubro e fevereiro vão decorrer as master classes temáticas, orientadas pelos quadros dirigentes do Turismo de Portugal e ainda a apresentação de projetos de desenvolvimento para os respetivos territórios. Destes apenas três serão escolhidos para serem apoiados pelo Turismo de Portugal. Presente também esteve o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, que considerou que “não há nenhum programa que tenha tanto a ver com o território como este. Somos nós que em rede podemos interferir naquilo que é o território e naquela que é a experiência do turista no território”. Já o presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, Tinta Ferreira, aproveitou para recordar que a “boa localização” e o conjunto de iniciativas de promoção do que tem para oferecer tem tornado o concelho “mais atrativo”. Isso tem sido visível no número de dormidas, que “apesar de não ser o município com o maior número na região, as Caldas tem tido uma taxa de crescimento superior aos outros”. Aproveitou para recordar que esse valor poderá “continuar a crescer”, graças à construção de duas novas unidades hoteleiras no concelho, que irão proporcionar 200 camas, bem como com a abertura de pequenas unidades. Nesse sentido, “estamos convencidos que aumentaremos esse número de dormidas”. O edil também alertou para a quebra de qualidade do serviço existente nesta área, por força da entrada de pessoas que não têm a formação necessária para o mercado continuar a ter os estabelecimentos a trabalhar. O seminário de abertura contou ainda com a presença de especialistas nacionais e internacionais de renome, como John Bowen (Universidade de Houston), Nico Mulder (Amsterdam) e Caroline Couret (Creative Tourism Network).
Número de dormidas turísticas no concelho aumentou
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