“Independentemente da necessidade de se realizarem obras, devem ser tomadas em conta as épocas de maior fluxo de consumidores, considerando a maior importância para os comerciantes a vinda de consumidores não residentes na cidade”, sublinham, contestando a informação sobre o aviso de início de obras de requalificação urbana, com o trânsito e o estacionamento condicionados em vários troços e períodos, nomeadamente na Rua Capitão Filipe de Sousa (troço entre a rua Coronel Soeiro de Brito e a rua Tenente Sagreman Henriques), interrompida entre 5 setembro e 15 de outubro, na rua Tenente Sagreman Henriques, entre 3 de outubro e 15 de novembro, na rua do Montepio Rainha Dª Leonor, entre 10 de novembro e 20 de dezembro, e na rua Heróis da Grande Guerra (troço entre a rua Tenente Sagreman Henriques e rua Coronel Soeiro de Brito), entre 15 de dezembro e 20 de janeiro.
“Lamentamos que não tenhamos sido consultados relativamente ao período em que devem ser realizadas as intervenções no espaço público. Tendo em conta que as Caldas da Rainha têm mais de 650 espaços comerciais, fechar artérias principais para obras em época previsível de haver maior fluxo de consumidores, com destaque na época natalícia, é inaceitável tal decisão por parte do executivo camarário”, manifestam os comerciantes.
“Pelo estudo realizado em 2018 por uma entidade independente, o evento de natal é o que tem maior impacto para o comércio tradicional, informação que consta no documento enviado para o sr. presidente da Câmara por parte do sr. presidente da Associação Empresarial das Caldas da Rainha e Oeste, em que solicita que seja analisado o período em que vão ser feitas as obras”, refere o abaixo-assinado.
“Com o início destas obras e todos os constrangimentos que irão ser causados, consideramos que iremos mais uma vez sair prejudicados face às grandes superfícies comerciais existentes na cidade”, pode ler-se no abaixo-assinado, onde é pedido que o executivo camarário das Caldas da Rainha analise a situação com o objetivo de “minorar os eventuais prejuízos para o comércio tradicional”.
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