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Reabilitação dos Pavilhões do parque

A Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Caldas da Rainha

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Os chamados "Pavilhões do Parque", localizados na área mais nobre da cidade, são emblemáticos para os caldenses, infelizmente encontram-se há vários anos em estado de abandono, constituindo mesmo um perigo pelo risco de desabamento. Perante esta situação, ninguém pode deixar de estar satisfeito pela possibilidade de reabilitar, reconverter e valorizar não só os pavilhões como o espaço envolvente.

O projeto apresentado pela Visabeira, para construção de uma unidade hoteleira de cinco estrelas, mereceu-nos assim e à partida total confiança e grande satisfação, pois iria sem dúvida de encontro a uma reabilitação condigna de edifício tão simbólico.

No entanto, destacamos cinco aspetos contidos no anteprojeto inicialmente apresentado, relativamente aos quais nos opusemos desde a primeira hora: Estacionamento subterrâneo, junto ao Largo Rainha D. Leonor; A entrada do Hotel pelo Céu de Vidro (principal e mais bonita entrada para o Parque); Consequente privatização do mesmo. Para além da oposição do PS, esta intenção mereceu um movimento popular, ao qual o PS se associou, que recolheu algumas centenas de assinaturas, precisamente contra a intenção de privatizar o Céu de Vidro; O aumento de um piso da antiga Casa da cultura; O aumento da área de implantação da antiga Casa da Cultura.

Com a oposição do PS e de centenas de caldenses, destes cinco aspetos apontados foi possível que se recuasse em quatro: Desistiram do estacionamento subterrâneo, o que claramente seria um atentado numa cidade termal cuja riqueza reside nos seus aquíferos; Deixou-se de prever mais um piso em altura na antiga Casa da Cultura; Deixou de haver o aumento da área de implantação da Casa da Cultura; A não privatização do Céu de Vidro.

Entretanto, a primeira versão do projeto previa, para compensação da área de construção que o promotor abdicou na Casa da Cultura, a construção de um novo edifício ao lado dos pavilhões (local onde se localizava o antigo Salão Ibéria) cuja cércea era, no nosso entender, exageradamente alta e impactante e os materiais desenquadrados (pedra/betão cor de tijolo). Previa ainda uma ligação do Céu de Vidro ao primeiro pavilhão (entrada do hotel) que era um autêntico cubo cego, no mesmo material do novo edifício, eliminando esta entrada/saída do parque.

Sobre estes dois aspetos o PS manifestou total desacordo, tendo sido revisto o projeto que nesta última versão, baixou consideravelmente a cércea do novo edifício, alterou a cor do material a utilizar e a ligação do Céu de Vidro ao primeiro pavilhão passou a ter igualmente parte em vidro.

Mais uma vez valeu a pena lutar e exigir aquilo que entendemos ser o melhor para a cidade, pelo que o PS se congratula com a evolução do projeto que tem vindo a acolher as críticas e sugestões que acima lhe apontamos, entendendo que ainda assim devem ser alterados os seguintes aspetos: A entrada para o hotel deveria ser feita não no largo do Termal (junto ao Hospital), mas na parte de cima (na “parada”), em nada prejudicaria o hotel e se entendermos que o Hospital Termal há-de ser revitalizado, aquele espaço não será o mais adequado; Não deveria ser eliminada a entrada/saída do parque entre o Céu de Vidro e primeiro pavilhão quer para usufruto das pessoas quer por razões de segurança; O novo edifício deveria ter materiais com maior leveza do ponto de vista do seu enquadramento urbanística, com vidro/transparência em vez de cimento/betão.

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