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Olhar JSD

Participar é um investimento em nós próprios

Daniela Gonçalves, coordenadora do gabinete de ensino da JSD Caldas da Rainha

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Hoje, maioritariamente, os jovens estão dominados pelas novas tecnologias, pela falta de relações humanas e pelo estigma de que só tirando notas altas na escola é que é! Ao longo dos anos tem-se perdido jovens interessados no associativismo, não que não os haja capazes, mas porque não os há interessados. O associativismo juvenil pode e deve ser um marco importante na vida de cada jovem, desde que vivido na sua veracidade e com objetivos para o bem comum bem definidos e claros.

O associativismo juvenil é um meio para o exercício da cidadania, da democracia e do sentido de pertença a uma comunidade conhecedora da valorização ao trabalho dos jovens, potenciando-os como o seu futuro local, regional, nacional. Quando vemos um miúdo a apoiar o Caldas ou um “lobito” a vender um calendário, não o devemos apontar independentemente do seu clube, religião, raça, associação, mas sim incentivá-lo porque está a desenvolver a sua causa, potencializando-se assim ao longo dos tempos, elemento dinamizador da comunidade onde está inserido.

Em Portugal, o associativismo fora desenvolvido durante o Estado Novo, pois era mais uma forma de resistir à ditadura. Após o 25 de Abril de 1974 houve um crescimento quase que exponencial na criação de associações e hoje em dia existem dezenas de milhar, acontece que detemos o mais baixo índice de participação por habitante. Considero o associativismo, de modo especial o juvenil, um objeto de estudo a ser trabalhado com mais rigor. Há estudos relativos à falta de adesão de novos associados, por exemplo, mas o que mais me preocupa são razões que levam à desmotivação, ao interesse momentâneo que desvanece levando a uma forma de participação pouco ativa. Será devido à crise económica? À demografia e/ou à tecnologia? Será por falta de tempo ou por falta de dar importância a uma educação não formal?

A nossa Constituição, no seu artigo 70, indica-nos que “O Estado, em colaboração com as famílias, as escolas, as empresas, as organizações de moradores, as associações e fundações de fins culturais e as coletividades de cultura e recreio, fomenta e apoia as organizações juvenis na prossecução daqueles objetivos, bem como o intercâmbio internacional da juventude.” Assim sendo, é importante reter que as associações juvenis são verdadeiros poços de ideias e rampas de lançamento ao gosto pelo serviço à comunidade, pela partilha de ideias e que os jovens se consciencializem capacidades que têm, pelas suas ideias e iniciativas.

Participar é um investimento em nós próprios e cabe a cada um de nós incentivar o próximo a investir em si, na sua escola, na sua freguesia, no seu concelho, no seu país. Já pensaste que também tu podes mudar o mundo?!

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