Houve momentos de animação com a cantora Júlia Valentim, acompanhada por Fernando Lopes (guitarra), oito elementos da Banda Comércio e Indústria e ainda o Grupo Coral e Musical da Casa de Pessoal do Hospital de Caldas da Rainha.
No final, ao som da música e parabéns a você pelo Grupo Coral e Musical do Hospital, os responsáveis da LACHCR, Joaquim Urbano e Manuela Paula, sopraram as 25 velas do bolo de aniversário.
Foram 25 anos de diversos projetos sempre a ajudar o Centro Hospitalar do Oeste (CHO) na aquisição de equipamentos hospitalares e também os próprios doentes e seus familiares.
A LACHCR tem neste momento 70 voluntários. Alimentação dos doentes, apoio nas consultas externas, serviço de cabeleireiro e barbeiro aos doentes internados, distribuição de jornais e revistas pelas enfermarias e salas de espera, são entre outras, algumas das atividades do voluntariado.
Joaquim Urbano agradeceu a todos os que permitiram que a Liga crescesse e a dedicação aos doentes e às necessidades do hospital em estreita ligação com o serviço social do CHO”.
Destacou também a implementação da loja solidária “Espaço Rainha”, que funciona no Hospital Termal com roupa e acessórios destinados a pessoas carenciadas.
Ao JORNAL DAS CALDAS, Joaquim Urbano disse que há vários projetos a concretizar, como por exemplo fazer uma homenagem a todos os voluntários.
Para a semana vão entregar seis cadeiras de rodas para apoio aos doentes das consultas eternas do ambulatório. “A verba para a aquisição das cadeiras foi conseguida com a campanha de sensibilização para a problemática do cancro da mama, onde as voluntárias confecionaram os laços alusivos que distribuíram e venderam pela comunidade”, explicou.
Pretende-se ainda estender a atividade do voluntariado ao serviço de urgência depois das obras estarem concluídas. “É uma área com caraterísticas muito específicas e as voluntárias que forem para aquele serviço têm que ter uma formação e preparação diferente”, salientou. Poderão dar apoio aos profissionais de saúde no acompanhamento do doente ao RX, na alimentação, entre outras tarefas.
Presente na cerimónia esteve Emiliana Filipe, que iniciou o voluntariado no hospital das Caldas. Há 25 anos entendeu que era “essencial formar um grupo de pessoas que, ao desenvolverem pela primeira vez uma nova atividade nos serviços hospitalares, conseguissem fazê-lo de modo discreto e oportuno, incrementando o respeito e o carinho dos doentes, mas também dos profissionais”. “A seleção dos voluntários foi por isso sempre muito atenta e criteriosa e assim se tornaram desejados e imprescindíveis”, salientou Emiliana Filipe.
O então diretor do Hospital das Caldas, Mário Gonçalves, manifestou que “o movimento das Ligas dos Amigos dos Hospitais corresponde a uma aspiração real da sociedade civil de colaborar ativa e criativamente na vida dos hospitais, considerados como que pertencendo efetivamente aos cidadãos e não apenas ao Estado que os criou e gere”.
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