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Manuais escolares estão ligeiramente mais caros

Marlene Sousa

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Aproxima-se o fim do verão e o regresso à escola volta a ser o centro das atenções das famílias. A compra dos manuais escolares é, geralmente, uma das preocupações dos encarregados de educação, assim como o calendário escolar para o próximo ano letivo.
João Serrenho, responsável pela papelaria Pitau

Geralmente as encomendas dos livros escolares são feitas em junho ou julho final de agosto.

Mas é no final de agosto e inicio de setembro que o cuidado começa para que quando o ano no letivo iniciar os crianças e jovens tenham os seus livros.

Segundo um estudo do Observador Cetelem, as famílias iniciam as suas compras para o regresso às aulasaté duas semanas antes do começo do ano letivo.

O estudo conclui ainda que apesar das compras online terem crescido, tendo aumentado de 22% para 43% num ano, aspapelariascontinuam a ser o principal local de compra (81%) de material escolar.

Nas Caldas da Rainha a livraria Pitau que se dedica à comercialização de material e livros escolares desde 1987 é das papelarias das Caldas da Rainha que mais encomendas recebe de manuais escolares. Este ano tem mais de dois mil pedidos, nomeadamente de estudantes das Caldas e Óbidos.

O movimento nesta livraria aumenta com a proximidade no início às aulas. O ambiente de trabalho na papelaria Pitau nesta altura do ano é intenso. Aos funcionários da livraria juntaram-se alguns familiares do proprietário, João Serrenho, para o ajudar. Ao todo são dez colaboradores para que tudo esteja organizado para quando os clientes forem levantar os livros e o atendimento seja o mais breve possível.

A maioria dos manuais para o próximo ano letivo já chegaram à Pitau. Agora é a fase de organizar os livros. Cada encomenda tem um número e quando os livros estão preparados para levantar o cliente recebe uma mensagem no telemóvel. Há também na papelaria um colaborador a forrar os livros.

Existe hoje uma oferta cada vez mais alargada, desde papelarias, hipermercados e lojas online, que vieram aumentar a concorrência no setor.

Segundo João Serrenho, o que deferência a Pitau “é o serviço e rigor”. “Nunca tivemos a presunção de poder concorrer com grupos muitos grandes”, adiantou, o responsável, acrescentando que procuram “estimular os nossos clientes com o serviço de qualidade”.

A papelaria também oferece aos clientes que compram os manuais escolares, um vale para compras de material escolar com um longo período de validade. “Os nossos clientes podem utilizar esse vale em todo o material na nossa loja à exceção dos manuais escolares”, explicou, João Serrenho.

Manuais escolares do 3.º ciclo são os mais caros

No ano letivo passado estiveram congelados os preços dos manuais escolares, mas para o próximo os livros estão ligeiramente mais caros e há manuais novos que não podem ser aproveitados do ano anterior. “Houve um ligeiro aumento, mas não vai fazer o preço disparar para as famílias”, disse, o responsável.

O Orçamento do Estado para 2017 estabeleceu ainda que haverámanuais escolares gratuitos do 1º ao 4º ano para o ano letivo 2017/2018 nas escolas públicas.

Recorde-se que no ano letivo 2016/2017, foi instituída a gratuitidade dos manuais escolares apenas para o 1º ano. Os pais só têm que comprar o livro de fichas que custam em média 30 euros.

Se o seu filho vai iniciar o 5.º ano, vai gastar cerca de 155 euros em manuais escolares, e o 6.º ano de escolaridade o valor é muito semelhante.

Segundo, o responsável, os manuais escolares do 3.º ciclo são os que pesam mais no orçamento das famílias. O 7.º ano de escolaridade tem um custo de cerca de 250 euros. Nos 8.º e 9.º anos a fatura média chega aos 160 euros.

Chegados ao secundário, no 10.º ano os manuais podem chegar aos 260 euros dependendo da área. No 11.º ano tem o custo de cerca de 190 euros e no 12.º, 120 euros.

Quanto à compra de material escolar, João Serrenho diz que “ainda existe alguma contenção”, mas que “é uma análise muito relativa porque cada vez há mais oferta e em todos os espaços comercias há material”.

Revelou que o ano passado não notou uma quebra, mas também não “houve uma euforia em comprar, as famílias estão mais pragmáticas e compram aquilo que realmente precisam”.

Quanto aos bancos de trocas de manuais o estudo do Observador Cetelem, mostra que, a maioria das pessoas continua a preferir comprá-los novos.

A papelaria Vogal, situada na Avenida 1º de maio, nas Caldas da Rainha, tem há cerca de 4 anos um “Banco de Recolha e Partilha de Livros Escolares”, com o objetivo de promover a troca gratuita dos manuais entre alunos do ensino básico e secundário.

Em declarações ao JORNAL DAS CALDAS, Francisco Vogado disse que desde que as escolas adotaram a Bolsade Manuais Escolares (empréstimo e devolução dos livros) tem havido menos entregas e procura. No entanto alega que o importante é que haja a reutilização doslivrosescolares quer seja na escola ou em outro locais.

Inicio das aulas

Segundo umdespacho publicado pelo Ministério da Educação, no ano letivo 2017/2018 as aulas nos ensinos básico e secundário terão início entre 8 e 13 de setembro.

O fim do próximo ano escolar ocorrerá entre 6 e 22 junho. Os alunos do 9.º, 11.º e 12.º anos serão os primeiros a terminar as aulas, a 6 de junho. A 15 de junho será a vez de os estudantes do 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 10.º anos darem por concluído o ano escolar. Por último, seguem-se as crianças do 1.º, 2.º, 3.º e 4.º anos, a 22 de junho.

O calendário do ano letivo inclui ainda as datas das provas de aferição do ensino básico, das provas finais de ciclo e dos exames nacionais do ensino secundário.

Marlene Sousa

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