Na Sala-Estúdio do Teatro da Rainha, o mês de maio será dedicado aos trabalhos em torno de “Jorge Patego ou o marido humilhado”, uma tradução de Isabel Lopes do texto de Molière, a apresentar no mês de julho, no Largo da Copa, nas Caldas da Rainha.
No dia 21 de maio haverá a habitual sessão de Diga33 — Poesia no Teatro, desta feita com a presença de Carlos Alberto Machado para falar de Virgílio Martinho (1928-1994), escritor, tradutor e dramaturgo português que corporizou no seu tempo uma “liberdade livre” resistente a escolas e modismos.
No dia 26 será feita a apresentação do exercício final da Oficina Lúdica de Práticas de Imaginação e Artes. Às 11h00 e às 15h00, os jovens participantes desta oficina levarão à cena “Isto não é sobre bombas”, a partir de “A Bomba e o General”, de Umberto Eco, com texto e adaptação de Inês Barros, coordenadora desta oficina também orientada pelas atrizes Beatriz Antunes e Mafalda Taveira.
A encerrar o mês de maio e a dar início ao mês de junho será acolhida a companhia Krisálida com dois espectáculos dedicados à infância. No dia 31 de maio, será a apresentação de “Deslugar”, peça que recupera uma memória bem presente de uma das muitas histórias partilhadas entre África e Portugal. Esta história será contada do ponto de vista de uma criança que, como todas as crianças da sua idade, se vê confrontada com perguntas sem resposta para flagelos que não consegue compreender. No dia seguinte, haverá a apresentação de “Do linho à linha”, criação de Carla Magalhães e de Raquel Ribeiro, que, entre canções e linhas, vai desenrolando um imaginário que invoca as tradições do Alto Minho, relacionadas com o linho, os bordados e trajes regionais.
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