Segundo a agência Lusa, em conferência de imprensa, o presidente executivo da Galp Energia, Carlos Gomes da Silva, afirmou que a petrolífera decidiu manter somente uma das áreas de pesquisa ao largo de Peniche, sem referir quais das quatro foram abandonadas (Camarão, Ameijoa, Mexilhão e Ostra).
“Decidimos devolver a concessão em três áreas da bacia de Peniche. Tomámos a decisão de abandonar estas áreas antes de furar”, disse Carlos Gomes da Silva, referindo que a decisão foi tomada com base na análise aos dados geológicos recolhidos.
Em declarações aos jornalistas, o presidente executivo da Galp explicou “as três zonas [abandonadas] não têm magnitude nem dimensão que justifiquem o desenvolvimento de um projeto”.
A quarta concessão ainda aguarda a análise de mais informação recolhida pelo estudo geológico: “Deixámos a quarta para um momento posterior quando tivermos mais informação”.
A petrolífera registou imparidade de 22 milhões de euros relativas a esta decisão, o que o gestor precisou tratar-se do montante investido em dez anos, com os vários estudos, nomeadamente de sísmica, realizados naquelas concessões.
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