Vítor Fernandes, do PCP, aponta que “há uma lei nacional que diz não permite que não haja barulho das 20h às 8h”. “É um problema complicado e se os materiais fossem outros, que amortecessem os barulhos que agora estão a causar os problemas, seria diferente. Se as pessoas não têm tranquilidade, dificilmente alguém vai habitar no centro histórico se tiver de acordar com os barulhos a partir das cinco da manhã, mas acredito que também pode haver falta de cuidado no manuseamento”.
António Cipriano, do PSD, sublinhou as propostas do MVC para minorar o barulho que possa existir na Praça da Fruta. “A Praça terá sempre algum barulho. Não se pode pensar que só se possa começar a montar às oito da manhã, não é praticável. Demora tempo a montar e tem de ser feito cedo Tem de se sensibilizar as pessoas para tentarem minorar o barulho” e haver fiscalização para não começarem antes da hora aprovada”, comentou.
Emanuel Pontes, do MVC, referiu que “há formas de minimizar o barulho que existe”, criticando que “quando se pretende implementar uma medida, deve-se verificar o impacto que vai ter”.
Rui Gonçalves, do CDS, afirmou que “há uma lei do ruído que rege estas ncoisas. E o regulamento não está em conformidade com a lei e é llegal. A solução devia ter sido pensada antes da concepção das bancas. Tem de haver um plano municipal de redução de ruído, mapas de ruído e classificação das zonas em função do ruído. Para além da questão legal, temos de pensar no repovoamento da cidade, senão as pessoas não vão para lá morar”.
Alexandre Cunha, do Bloco de Esquerda,, considerou que o problema seria resolvido “se houvesse outros materiais ou sistemas de montagem”. “Podia falar-se com a comunidade estudantil na ESAD.CR, onde há designers industriais, para arranjar uma solução”, adiantou.
Manuel Nunes, do PS, afirmou que “o material utilizado na montagem das bancas não pode ser para aquele sítio”. O socialista disse estar convencido de que a queixa de uma moradora pode trazer dissabores à Câmara.
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