Joaquim Rainho Casimiro, de 65 anos, emigrante nos Estados Unidos da América, foi homenageado, no dia 17 de Outubro, na Câmara Municipal das Caldas da Rainha. Na cerimónia esteve presente o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, de quem partiu a iniciativa da distinção. O luso-americano, natural da Serra do Bouro, foi destacado pela sua ajuda financeira a associações tanto em Portugal como em Newark, New Jersey. José Cesário ex-deputado do PSD eleito pelo círculo eleitoral “Fora da Europa”, conhecia o trabalho de solidariedade e qualidades humanas do emigrante e como secretário de Estado das Comunidades Portuguesas decidiu homenageá-lo. A cerimónia de distinção teve lugar no salão nobre da Câmara das Caldas. O luso-americano viu serem-lhe elogiadas as suas qualidades humanas, o seu sucesso profissional, e, sobretudo, a disponibilidade que sempre demonstrou para ajudar as instituições da sua terra. Joaquim Casimiro não estava à espera da distinção e foi à família presente naquela tarde que o emigrante dedicou a homenagem que lhe foi feita. Um gesto que, garante, não vai esquecer, por ter origem no seu país. O luso-americano reconhece os motivos da homenagem, nomeadamente devido à contribuição monetária que deu à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha e à Fonte Santa – Centro Social da Serra do Bouro, e ainda por causa do seu contributo às associações portuguesas no estrangeiro, nomeadamente em Newark. Em declarações ao JORNAL DAS CALDAS, o presidente da Câmara, Fernando Costa, disse que a distinção é merecida e que vem na sequência da medalha de mérito municipal que Joaquim Casimiro recebeu em 2002. “Esta tem muito mais significado por ser nacional mas acho que é justa, nomeadamente por aquilo que ele tem feito pelos bombeiros e lares da terceira idade nas Caldas”, salientou o autarca. Joaquim Casimiro nasceu a 13 de Agosto de 1946, na Serra do Bouro, concelho de Caldas da Rainha. Em 1963, foi para os Estados Unidos. A sua opção para singrar rumo a um futuro profissional foi a indústria da Construção Civil, porque nos EUA acontecia uma verdadeira febre de desenvolvimento nessa área. Em 1967 já é superintendente de obras, ganhando preparação para se abalançar por conta própria. E em 1987 funda a sua primeira empresa, a “Power Concrete”, e começa a assumir empreitadas para o Estado americano e para as autarquias. O sucesso empresarial é de tal monta que o obriga a dotar a sua empresa com a mais moderna tecnologia, capaz de entrar em desafios de obras públicas de grande dimensão, estradas e pontes orçamentadas em valores que ultrapassavam os 30 milhões de dólares. Apesar da crise que também se vive nos EUA, a sua companhia continua a ter sucesso e emprega cerca de 70 luso-americanos. O empresário é um exemplo para todos os emigrantes caldenses radicados além Atlântico. Marlene Sousa
Emigrante caldense homenageado na Câmara na presença de secretário de Estado
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