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Primeira corrida da temporada na Praça de Touros das Caldas

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Em entrevista do JORNAL DAS CALDAS, o empresário Paulo Pessoa de Carvalho e Nuno Vinhais, cabo do Grupo de Forcados Amadores das Caldas da Rainha (GFACR), revelam as expectativas. Jornal das Caldas: Esta é a 1ª corrida na praça das Caldas esta temporada, quais as expectativas? Paulo Pessoa de Carvalho – A praça está num […]
Primeira corrida da temporada na Praça de Touros das Caldas

Em entrevista do JORNAL DAS CALDAS, o empresário Paulo Pessoa de Carvalho e Nuno Vinhais, cabo do Grupo de Forcados Amadores das Caldas da Rainha (GFACR), revelam as expectativas. Jornal das Caldas: Esta é a 1ª corrida na praça das Caldas esta temporada, quais as expectativas? Paulo Pessoa de Carvalho – A praça está num processo de renovação, numa altura de grandes turbulências económicas e cada espectáculo que se organiza tem um indexante de incerteza cada vez maior. Nesse sentido, as expectativas são grandes. Existe claramente um arrojado desafio para os artistas em praça e acima de tudo para os Forcados Amadores das Caldas da Rainha. Este ponto é a razão de tudo, foi pensado, foi ponderado e foi aceite pelo GFACR a missão de pegar a solo os seis imponentes toiros que vêm nesse dia à praça de toiros. Uma ganadaria conhecida como das mais temíveis para a forcadagem, pelo seu temperamento agressivo e violento, terá nessa noite um só grupo de forcados preparado para a pegar, para mostrar a sua raça, valentia e competência, numa noite que ficará para a história quer dos Forcados das Caldas, quer da cidade, quer da aficcion nacional, seja qual for o desfecho, que com certeza será bom, esta será mesmo uma noite para a História! JC: No contexto actual de crise, onde a população está descapitalizada, que condições criou para que o público possa vir a praça das Caldas? PPC – Seguindo o tema do início da minha resposta à primeira pergunta, consciente de que os momentos que o país atravessa não são de todos risonhos do ponto de vista económico e das poupanças da população, o que se criou formam dois aspectos distintos, sendo o primeiro uma baixa muito expressiva do preço dos bilhetes, pela primeira vez nas Caldas da Rainha a praça de toiros irá ter cerca de 1.110 bilhetes a um preço inferior a €20,00, o que para uma praça com uma lotação com pouco mais de 3.000 lugares é obra! Por outro lado, a emoção, a expectativa que estão criadas, que pairam no ar, são o complemento para que as pessoas vão. Pergunto eu, se um espectáculo tem interesse, se um espectáculo tem preços acessíveis, se está reunido este binómio que causa o efeito de compra de bilhete, porque é que as pessoas não hão-de ir? Não tenho resposta para esta pergunta e estou certo que a resposta será dada no dia 30 de Julho com uma casa cheia e a emoção de uma grande noite ao rubro. JC: Que palavras tem para os aficionados caldenses? PPC – Aproveitem o que a vossa terra tem, apoiem quem eleva o nome das Caldas, valorizem o nosso património, sejam caldenses assumidos e vão ver que a nossa terra fará a diferença! Será uma fabulosa corrida de toiros, com preços acessíveis, não há razões para ficar em casa, dêem a cara pelo nosso, pois o vosso apoio será uma motivação acrescida para todos. As Caldas da Rainha tem uma palavra a dizer em muitos panoramas de actividade em Portugal, mas neste pode ser líder, seja caldense a 100% e venha fazer desta noite um marco histórico. JC: Em que aspecto esta corrida é importante para o GFACR? Nuno Vinhais – O GFACR encara todos os desafios com enorme importância, não menosprezando nenhuma praça nem nenhum toiro, contudo, esta corrida apresenta contornos que lhe dão um carácter especial. Em primeiro lugar porque é um tremendo desafio pegar em solitário seis toiros Vale do Sorraia, que são tidos como toiros bastante difíceis para os forcados. Em segundo, porque parte dos lucros revertem para o nosso fundo de lesões. Todos os anos temos custos hospitalares que excedem o plafond do nosso seguro e para o ano o prémio do seguro vai triplicar, não tendo o GFACR capacidade financeira para o suportar. JC: Se os forcados são Amadores (não recebem), e sendo esta uma actividade de risco (lesões), como é que consegue gerir esta situação? Quais as actividades que utiliza para realizar dinheiro? NV- Só é possível com um enorme sacrifício pessoal de cada forcado. O GFACR paga um seguro específico para forcados, mas não chega, e por isso tentamos fazer várias actividades como a venda de DVD´s das nossas temporadas, t-shirts e pólos com o símbolo do GFACR, também já vendemos vinho e azeite, já organizámos noites de fados. No ano passado orgánizamos com enorme sucesso o 1º Festival Taurino para o fundo de lesões. E este ano desafiámos o empresário Paulo Pessoa de Carvalho a realizar este projecto que também acreditamos vir a ser um sucesso. Pelo menos tem todos os ingredientes necessários para que assim seja! JC. O que tem a dizer aos aficionados e em particular aos aficionados caldenses? NV – Penso que esta corrida é completamente virada para o verdadeiro aficionado. Tenho a certeza absoluta que os aficionados estão curiosos para saber o que se vai passar em praça, agora o desafio que lançamos é que da curiosidade passem ao acto e se desloquem à praça. Aos aficionados caldenses, espero que adiram fortemente e que levem a família, pois será certamente uma corrida que ficará na história. Posso também adiantar que para o GFACR é muito importante sentir o carinho e apoio do público caldense, por isso, nesse dia não deixem de nos apoiar.

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