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Crise não afasta público do Festival de Ópera de Óbidos que ganha cada vez mais prestígio

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Milhares de pessoas acompanharam o Festival de Ópera de Óbidos que, na sua sexta edição, se afirmou pela parceria com quatro produções que trouxeram diversidade e excelência na encenação das grandes óperas. Destaque para lotação esgotada nomeadamente nos três espectáculos principais com 950 lugares sentados: Carmina Burana, a ópera Nabucco e a ópera Rigoletto. Com […]

Milhares de pessoas acompanharam o Festival de Ópera de Óbidos que, na sua sexta edição, se afirmou pela parceria com quatro produções que trouxeram diversidade e excelência na encenação das grandes óperas. Destaque para lotação esgotada nomeadamente nos três espectáculos principais com 950 lugares sentados: Carmina Burana, a ópera Nabucco e a ópera Rigoletto. Com o cenário da Vila de Óbidos e o palco instalado na Cerca do Castelo, decorreu de 01 a 22 de Agosto o Festival de Ópera. Foram muitos os autores de grandes obras-primas a passar por Óbidos e na passada sexta-feira os amantes da música de Giuseppe Verdi tiveram oportunidade de rever Rigoletto. Rigoletto é uma ópera em quatro actos, com libreto de Francesco Maria Piave e direcção musical de Osvaldo Ferreira, e que contou noite com a presença de 12 cantores líricos que deram vida às personagens da ópera de Verdi que estreou no teatro La Fenice de Veneza em março de 1851. Este espectáculo teve a direcção musical de José Ferreira Lobo, tendo como maestro Armando Vidal, e contou com as participações da soprano Elvira Ferreira, a meio-soprano Giovanna Lanza, o tenor José Manuel Araújo, o barítono Alejandro Meerapfel, o baixo Ruben Amorett e ainda com o Coro e Orquestra do Norte. Passaram por Óbidos, neste Festival de Ópera obras tão emblemáticas como a “Carmina Burana” (Carl Orff), o concerto “Quatro Estações” (Vivaldi), a ópera “Nabucco” (Verdi), e a Gala de Ópera. A terminar o Festival decorreu o Rigoletto de Verdi e o grande concerto de encerramento foi no sábado, dia 22 de Agosto. Recorde-se que o Festival de Óbidos é um projecto pioneiro no campo da Ópera, sistematizando uma oferta cultural como estratégia de promoção e valorização do património edificado da Vila e do Concelho.?Para além de assistir aos melhores espectáculos ao ar livre, a iniciativa pretende descentralizar esta arte. Mas mais do que isso, Óbidos quer que a Ópera seja para todos Para o presidente da Câmara de Óbidos, o balanço do Festival de Ópera 2009 foi muito positivo e revela que a crise não “afastou o público tendo se verificado lotação esgotada nomeadamente nos três espectáculos principais, a Carmina Burana, a ópera Nabucco e a ópera Rigoletto”. Segundo Telmo Faria, em vez de trabalhar só com uma produção e uma pessoa responsável decidiram este ano apostar em quatro produções. Com maior abertura e mais parcerias considera que o evento está a ficar mais conhecido, mais diversificado e internacionalizado. “Desde sopranos do Canadá, cantores italianos e de várias nacionalidades, isso mostra que há uma preocupação por parte dos produtores e directores artísticos de querem fazer boas interpretações porque sabem que Óbidos tem público”, apontou, acrescentando que abriram com o Teatro Nacional de São Carlos considerando que o Festival de Ópera de Óbidos merece “respeito”. Este ano houve uma mudança de deslocação do palco para a zona de cima da Cerca do Castelo que teve como cenário o castelo. Uma das preocupações da organização foi segundo o autarca, “o conforto e a componente estética” referindo ainda que pela primeira vez “o público não ficou de costas para o Castelo e ter o palco completamente aberto e com a projecção de luzes permitiu salientar aquela harmonia que o Castelo de Óbidos tem”. Telmo Faria recordou a gala de encerramento do Festival de Ópera de 2008 que teve como convidada a soprano italo-canadiana num palco montado junto à Lagoa de Óbidos, que teve a maior lotação com 1500 pessoas. A compra dos bilhetes pela Internet é outra questão que o autarca considera positiva na medida que é também um meio de “conforto” e que “aproxima as pessoas dos espectáculos”. A Autarquia vai brevemente a eleições e para Telmo Faria o Festival de Ópera 2010 terá obrigatoriamente um novo ciclo, “tirando partido daquilo que já foi construído até aqui”. “Deixamos excelentes bases porque temos um público fiel, acho que podemos pensar em subir alguns degraus”, revelou o presidente do Município. Segundo, Telmo Faria, a 11 de Outubro, dia das eleições autárquicas o programa da sétima edição do Festival de Ópera estará feito com a continuação das grandes óperas italianas. “Vamos apostar em Verdi e Puccini, e procurar condições para fazer mais espectáculos e que possam também se realizar na Lagoa de Óbidos tirando partido daquela beleza”, revelou. O Turismo de Portugal apoiou o Festival de Ópera de Óbidos coma atribuição de 100 mil euros. ?Marlene Sousa

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