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Doente mental destrói salão de cabeleireiro

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Foram precisos oito polícias para deterem José Fernandes, de 48 anos, doente mental que destruiu um salão de cabeleireiro na Rua 1º de Dezembro, em Caldas da Rainha, ao início da manhã de 20 de Junho. O homem, já com outros antecedentes violentos, entrou no salão onde estava a proprietária a arranjar o cabelo a […]
Doente mental destrói salão de cabeleireiro

Foram precisos oito polícias para deterem José Fernandes, de 48 anos, doente mental que destruiu um salão de cabeleireiro na Rua 1º de Dezembro, em Caldas da Rainha, ao início da manhã de 20 de Junho. O homem, já com outros antecedentes violentos, entrou no salão onde estava a proprietária a arranjar o cabelo a uma cliente e ao deparar-se com outra cliente vestida de preto, ter-se-á assustado e partiu para a violência. “O senhor entrou e começou a conversar e estava tudo bem. Entretanto uma cliente vestida de preto tentou entrar e ele assustou-se e disse que a morte o vinha buscar. O senhor passou-se. Fechou a porta do cabeleireiro comigo e a cliente lá dentro e começou a partir tudo. Nós só tivemos tempo de abrir a porta e fugir dali”, explicou Judite Ferreira, proprietária do cabeleireiro Pente Mágico. A proprietária do estabelecimento relatou ainda que a mulher vestida de preto não chegou a entrar nem foi atingida pelos actos violentos do homem”. A cliente que estava no salão saiu também ilesa, mas com molas na cabeça, pois o penteado destinado a assistir a um casamento ainda se encontrava a meio. Devido a este inesperado acontecimento acabou por terminar o penteado noutro salão. Judite Ferreira ficou bastante assustada e para por cobro ao vandalismo no estabelecimento foram necessários oito polícias, tendo dois deles gasto quase duas garrafas de gás pimenta para o deter e algemar. “Ele gritava com os polícias em cima dele. Os polícias mandavam-lhe o gás e ele abria a boca e limpava os olhos”, relatou a proprietária do cabeleireiro. “Deu cabo do meu cabeleireiro. Tenho aqui mais de 20 mil euros de prejuízos. Não sobrou nada”, desabafou. A mãe de José Fernandes, que preferiu não dar o nome, lamentou o acto violento do filho, mas acusa a polícia de não ter detido o filho na noite anterior. “Lamento os estragos, mas a polícia deveria ter ajudado o meu filho. Já não é a primeira vez que ele faz isto. Ele ontem fez barulho à tarde e comunicaram à polícia. A polícia esteve a conversar com ele, mas não o levou ao hospital”, afirmou. “O meu filho é doente. De vez em quando deixa de tomar a medicação. Eu não tenho culpa porque não o posso obrigar”, explicou a progenitora que ao mesmo tempo assumiu que é ela que controla a medicação. A mulher relatou ainda que ninguém está livre de ficar doente como o seu filho e por isso apela para que o filho “fique internado muito mais tempo” do que as normais três semanas. “Ele está lá três semanas e como não se droga e não se mete na bebida, o médico liga-me a mandar-me ir buscá-lo. As pessoas pensam que sou eu que o vou buscar, mas não é. O médico é que lhe quer dar alta, porque precisa das camas”. Já sobre os estragos a progenitora disse que não tem a possibilidade de pagá-los, assumindo que das outras vezes tem coberto os prejuízos. José Fernandes é um homem bastante corpulento por ter sido desportista, vencendo até alguns troféus em provas de ciclismo e atletismo, mas desde que ficou doente tem tido episódios violentos como a destruição de viaturas e por uma vez barricou a mãe em casa e chegou a pegar fogo à sua habitação. O homem encontra-se com ferimentos em quase todo o corpo pelos vidros que partiu do cabeleireiro com os braços e pernas. O seu transporte foi feito pelos bombeiros das Caldas, tendo rumado para aquela artéria da cidade duas ambulâncias com quatro elementos, que com a ajuda dos oito polícias, conseguiram levar José Fernandes em segurança. Carlos Barroso

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