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Recentemente deparei-me, nas minhas redes sociais, com um informativo que muito me fez pensar. Durante os quatro anos do meu mandato como deputado da União de Freguesias de Caldas da Rainha – N. S. do Pópulo, Coto e São Gregório (2017-2021) nunca tive conhecimento de nenhum abaixo-assinado acerca do que quer que fosse, muito menos um daquele teor.

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Recentemente deparei-me, nas minhas redes sociais, com um informativo que muito me fez pensar. Durante os quatro anos do meu mandato como deputado da União de Freguesias de Caldas da Rainha – N. S. do Pópulo, Coto e São Gregório (2017-2021) nunca tive conhecimento de nenhum abaixo-assinado acerca do que quer que fosse, muito menos um daquele teor.

Qual não foi o meu espanto quando, ao ler o tal comunicado enviado pela União de Freguesias, sou confrontado com o facto desse organismo público “consciente do incómodo que causa aos fregueses o excesso de barulho dos pavões em meio urbano, tem vindo a efetuar esforços no sentido de solucionar a situação. Face à deambulação dos pavões na via pública, contatámos os serviços veterinários especializados que estão a recolher dados para planear a abordagem”.
O executivo defende-se dizendo que foi alvo de um abaixo-assinado de moradores de uma determinada rua e, por isso, deve tomar providências. Acho caricato esse jogo de “política de boa vizinhança”.
O bom senso diz que esse “documento” merecia o caixote do lixo. Mas os senhores autarcas não pensam assim, pois a ganância pelo voto faz com que todos sejam a favor e contra qualquer coisa, dependendo do local e com quem estão a falar. Tudo pelo “bem” da eleição futura.
Quando o executivo diz que está “consciente do incómodo que causa aos fregueses o excesso de barulho dos pavões em meio urbano”, com certeza está a referir-se ao canto que os machos reproduzem para atrair as fêmeas. Deve, então, ser um garganteio demasiadamente alto, que ultrapassa os decibéis dos concertos, no Parque D. Carlos I (esses, sim, estão a aterrorizar os moradores do entorno). Proponho, até, que deixemos de frequentar os locais por onde essas “hediondas” aves perambulam, afinal, podemos ser alvo de um grito lancinante, que nos arrebente os tímpanos.
No que trata à “deambulação dos pavões na via pública”: somente atiradores de elite podem resolver o problema de imediato. Os mesmos devem instalar-se no topo dos edifícios situados nas proximidades do Parque. A distância, neste caso, é fundamental, pois, num absurdo momento de raiva, um pavão pode lançar-se sobre o indivíduo e berrar nos seus ouvidos até o matar (risos).
Se os pavões incomodam, o que dizer do lixo no centro da cidade e nos bairros limítrofes; do aumento considerável do “comércio” de drogas nas imediações da rodoviária e da estação; das pessoas a dormir nas ruas (há um mês alertei um deputado municipal, para tentar retirar da rua Almirante Cândido dos Reis um jovem que faz dali a sua moradia, e nada foi feito); etc.
Quem está atento, já percebeu que a governança da Câmara Municipal e da União de Freguesias de Caldas da Rainha – N. S. do Pópulo, Coto e São Gregório são verdadeiros flops (as vereações da Cultura e da Ação Social são a prova disso), o que facilitará o trabalho dos partidos políticos, se estes acordarem da letargia em que se encontram.
Quando decido passar dias seguidos no concelho caldense tenho a escrita de artigos, sobre a região, muito auxiliada, porque recebo “grandes” notícias, em catadupa, diariamente. Algumas, como essa dos pavões, são verdadeiras jóias, o que muito facilita o meu trabalho.
Outro apontamento facilitador é o da péssima gestão de alguns setores camarários, especialmente o dos dois pelouros citados acima, que, além de dar muito pano para mangas, faz-me lembrar de pensamentos famosos, como este do eminente Georges Pompidou (1911-1974): “Um estadista é um político que se coloca a serviço da nação. Um político é um estadista que coloca a nação a seu serviço”.

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