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Pela sua saúde!

Os Cuidados Paliativos

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O Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, que se celebrou no passado dia 9, teve por objetivo unir esforços por todo o mundo, chamando a atenção para as necessidades das pessoas em sofrimento. É importante criar espaços e momentos de debate para que este problema, que afeta todo o mundo (estima-se que 18 milhões de pessoas morrem em dor e sofrimento todos os anos), seja discutido, compartilhando visões e experiências das pessoas e famílias que vivem nessa situação. Infelizmente, hoje em dia, muitas pessoas desconhecem o que significam os cuidados paliativos e para que servem.

Pela sua saúde!

O Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, que se celebrou no passado dia 9, teve por objetivo unir esforços por todo o mundo, chamando a atenção para as necessidades das pessoas em sofrimento. É importante criar espaços e momentos de debate para que este problema, que afeta todo o mundo (estima-se que 18 milhões de pessoas morrem em dor e sofrimento todos os anos), seja discutido, compartilhando visões e experiências das pessoas e famílias que vivem nessa situação. Infelizmente, hoje em dia, muitas pessoas desconhecem o que significam os cuidados paliativos e para que servem.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, os cuidados paliativos são um conjunto de cuidados, para a pessoa que sofre de uma doença grave ou incurável, e também sua família, com o objetivo de aliviar o seu sofrimento, melhorando o bem-estar e a qualidade de vida.

Efetivamente, os cuidados paliativos são uma forma de proporcionar cuidados de saúde centrados na pessoa doente e na sua família. Prestados por uma equipa multidisciplinar constituída por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais, visam uma abordagem global do sofrimento, o suporte na comunicação com o doente, família e profissionais e outros parceiros na sociedade, e o planeamento antecipado de cuidados.

Pretendem dar uma resposta ativa e multidisciplinar, aos problemas decorrentes de uma doença grave, prolongada e/ou progressiva. O objetivo é prevenir o sofrimento que estas doenças condicionam e oferecer a máxima qualidade de vida à pessoa doente e à sua família, independentemente do tempo de vida.

São cuidados de saúde ativos e rigorosos, que combinam ciência e humanismo fazendo com que o sofrimento desapareça na maioria dos casos e, em situações mais complexas, que assuma níveis toleráveis.

A dor física é apenas um dos múltiplos sintomas que pessoas com doenças prolongadas podem apresentar. Existem muitos outros sintomas, como o cansaço, a falta de ar, a insónia, as náuseas/vómitos e, além destes, o sofrimento psicológico, espiritual, social e cultural.

Nos cuidados paliativos, a pessoa doente é abordada como um todo. O objetivo não é curar a doença, mas cuidar das pessoas doentes e ajudá-las a viver a sua vida, ao mesmo tempo que lidam com a doença. São cuidados que se centram na dignidade da pessoa cuja vida deve ser vivida intensamente até ao fim, independentemente do momento da morte. Cada dia é vivido com pleno significado.

As doenças graves são diagnosticadas, na maioria das vezes, nos hospitais e por isso se impõe mudar a mentalidade dos profissionais. É absolutamente necessário que se referenciem as pessoas com necessidades paliativas para os serviços de Cuidados Paliativos e, sempre que possível e desejado, para fora dos hospitais, para que possam ser acompanhadas nas suas casas ou numa unidade, consoante a complexidade dos cuidados.

Atualmente, todos os hospitais do SNS têm nomeada uma equipa intra-hospitalar de cuidados paliativos. É um primeiro passo, mas é ainda preciso reconhecer as necessidades que existem nestas equipas no que respeita à formação, competência, recursos e horário adequado para que efetivamente possam assegurar os cuidados necessários à população que servem.

É necessário que todos os profissionais de saúde, decisores políticos e cidadãos reconheçam que os cuidados paliativos têm muito para oferecer e que, quanto mais precocemente forem integrados na abordagem da pessoa doente maior poderá ser o benefício.

Miguel Miguel, enfermeiro

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