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Manel do Barril apresenta cd, vinhos, licores e pastéis

Francisco Gomes

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O cantor que substituiu Zé do Pipo, desaparecido em novembro do ano passado, ao que se julga no mar de Peniche, assume que tem pela frente a grande responsabilidade de dar continuidade ao sucesso obtido ao longo de nove anos. Manel do Barril falou ao JORNAL DAS CALDAS no lançamento do seu primeiro cd, em cerimónia realizada no último sábado na Quinta do Sanguinhal, no Bombarral.
Manel do Barril e as bailarinas

A nova figura foi escolhida após um casting com dez cantores. No dia da apresentação do seu primeiro cd, o sucessor de Zé do Pipo disse ter uma grande responsabilidade nos seus ombros.

“É uma grande herança até porque o Zé do Pipo era um grande nome no nível da música brejeira. Eu antes de ser Manel do Barril já era fã do Zé do Pipo, então para mim é uma grande honra dar continuidade a um projeto já de sucesso”, manifestou o cantor, que desde os doze anos anima bailes e festas.

Admitiu, contudo, que nem todos aceitem que dê continuidade ao projeto. “É normal que haja sempre quem goste ou quem não goste”, referiu.

Manel do Barril acha que não desrespeita a imagem de Zé do Pipo. No seu primeiro cd, oito das dez músicas foram escritas pela viúva do cantor desaparecido. São letras marotas adequadas ao estilo brejeiro-erótico, com grande parte do espetáculo a residir nas quatro bailarinas, as mesmas de Zé do Pipo.

“Nós somos parte integrante no espetáculo visto que damos vida às letras. Temos uma vertente teatral e focamo-nos na diversão do público. O nosso povo tem uma forte aptidão para tudo o que é brejeiro, para brincadeira das letras que têm dois sentidos na interpretação”, relatou Marisa, uma das bailarinas, a par de Xinesa, Lília e Kawani.

A bailarina não se coibiu de falar de Zé do Pipo e dos desafios com Manel do Barril. “A responsabilidade é acrescida por sabermos que é um projeto de sucesso e o carinho que temos sentido do público e as mensagens de apoio para continuarmos, para não desistirmos. Não vamos aparentar em todos os espetáculos mas é normal que o antigo projeto esteja no nosso pensamento e não nos esquecemos de onde começou. O nosso objetivo comum é levar alegria a todas as terras de norte a sul do país e às comunidades no estrangeiro, e divertir o público com as nossas brincadeiras e boa disposição, porque realmente a vida continua e é nisso que temos que nos focar. No fundo é dar continuidade a um projeto vencedor. Sentimos essa responsabilidade com uma pessoa diferente mas o conteúdo do espetáculo é o mesmo”, comentou Marisa.

“Ponho o pau na ginja dela” é o título do primeiro álbum de Manel do Barril, que apresentou também a sua própria marca de vinho tinto e vinho branco (da Adega Cooperativa do Cadaval), e de licor de chocolate e licor de ginja (da Chocolicor, das Caldas da Rainha), para além de “Pastéis à Manel do Barril” (fabrico especial da pastelaria Roma, de Peniche).

Na sessão estiveram algumas dezenas de convidados, para além do apresentador, João Carlos Costa, do músico e compositor Páquito e o empresário Luís Martins, do Moinho da Música, que gere a carreira de Manel do Barril.

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