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Vítor Ilharco apresentou “Frasco de Veneno-2ª Dose”

Mariana Martinho

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O secretário-geral da APAR- Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso, Vítor Ilharco, lançou mais uma edição da coletânea de crónicas “Frasco de Veneno- 2ª Dose”, no passado dia 10, no salão da União de Freguesias de Caldas da Rainha – Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório. A apresentação da obra foi feita pelo ex-autarca de Oeiras, Isaltino Morais, e pelo ator e diretor artístico do CCC, José Ramalho, tendo estado presente o candidato à Presidência da República, Cândido Ferreira, e o ex-primeiro ministro da Guiné Bissau, Francisco Fadul. Vítor Ilharco nasceu em Castro Daire e reside em Salir do Porto, nas Caldas da Rainha. Foi jornalista durante anos (iniciou a sua atividade, na década de 70, no “Jornal do Fundão”). Foi diretor dos jornais “O Raio”, “A Semana de Leiria” e “Zona Centro”, da revista económica “Portugal – As Empresas Privadas” e do jornal humorístico “O Chato”. Foi diretor de informação da “Rádio 94 FM”. Chefiou a Delegação do Porto do jornal “O País” e tem colaboração espalhada por vários jornais de diversos países.
Vitor Ilharco, Isaltino Morais e José Ramalho

Este segundo volume contou com o prefácio de Quintino Aires, que manifesta o seu pensamento. “Surpreendeu-me o seu sentido humano, as análises cirúrgicas sobre a sociedade portuguesa e o seu humor mordaz mas sempre educado. Ao longo do livro, as crónicas surgem com palavras que lembram anticorpos capazes de localizar e, se não destroem, pelo menos perturbam esse vírus da alienação. A par da refleção atenta, e fruto de uma inteligência rara, o livro do Vítor oferece-nos também muitos momentos de deliciosas gargalhadas”.

Segundo Vítor Ilharco, “é muito fácil escrever livros deste género em Portugal, pois sempre que ouvimos os discursos temos muita matéria para escrever”. Também sublinhou que “os portugueses estão habituados ao escárnio e mal dizer”. Para o convidado, Isaltino Morais, “Vítor é um homem muito observador, pois tem uma capacidade de analisar o outro lado da política, do funcionamento da sociedade e do estado”.

Descreveu que “a obra retrata de forma sarcástica e de humorística diversos assuntos da sociedade. Ou seja, são crónicas lindíssimas, que nos põem bem-dispostos e deixam-nos com bom humor, que só podiam ser escritas por um homem observador, que conhece a psicologia das pessoas e a realidade”.

“O espírito de observação, a experiência de vida, o conhecimento e análise que o Vítor demonstra nestes escritos traduzem um saber que vai naturalmente contra aquilo que é politicamente correto”, relatou aos presentes, acrescentando que “temos de parar para pensar nesses aspetos que a maioria não sabe analisar”. Acerca da obra, referiu que “é nestas pequenas críticas sociais e política que se conhece a sociedade”.

José Ramalho disse que os dois volumes reúnem crónicas que contêm, no fundo, “escárnio e mal dizer”. “Desde os tempos mais remotos, que o homem sempre procurou desencantar os males, pois encontra mais depressa o defeito do que a virtude”, afirmou.

Para Francisco Fadul, Vítor Ilharco é “um homem de coração muito sensível e um sentido de humanismo tocante”.

Cândido Ferreira relatou que “estamos perante um escritor que ainda tem muito para escrever e sob o ponto de vista da crítica social e da denúncia, estamos perante alguém muito raro em Portugal, que muito aprecio”.

O livro está à venda pelo país pelo preço de 14 euros.

Mariana Martinho

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