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À procura de gás na cidade de Alcobaça

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A Mohave Oil and Gas Corporation acredita que o subsolo de Alcobaça possa ter volumes potenciais de gás na ordem dos cinco a seis milhões de metros cúbicos, anunciou a empresa que pretende iniciar a prospeção na cidade. “Identificámos uma estrutura geológica que poderá revelar reservatórios com volumes potenciais de gás na ordem dos cinco […]

A Mohave Oil and Gas Corporation acredita que o subsolo de Alcobaça possa ter volumes potenciais de gás na ordem dos cinco a seis milhões de metros cúbicos, anunciou a empresa que pretende iniciar a prospeção na cidade. “Identificámos uma estrutura geológica que poderá revelar reservatórios com volumes potenciais de gás na ordem dos cinco a seis milhões de metros cúbicos”, anunciou Rui Vieira, geólogo da Mohave Oil and Gas Corporation. De acordo com o geólogo, se as expectativas da empresa se confirmarem, tal poderá significar uma produção de “dois milhões de metros cúbicos de gás por dia, durante cerca de oito a dez anos”. Rui Vieira falava em Alcobaça, no âmbito de uma reunião pública para explicar à população as pretensões da empresa, que solicitou à Câmara Municipal autorização para efetuar um furo de prospeção no perímetro urbano da cidade. O furo, a realizar a 700 metros de distância do Mosteiro (monumento classificado) é, segundo o geólogo, “a única forma de confirmar” a existência ou não de gás. As sondagens, que aguardam apenas o aval da câmara (que irá revelar a sua posição na próxima semana), deverão ser realizadas a 3.000 metros de profundidade e decorrer durante 120 dias, 24 horas por dia. Os incómodos para a população eram os maiores receios manifestados pela autarquia, mas a empresa assegurou que os trabalhos não envolvem qualquer perigo para as habitações próximas do furo e que o equipamento a utilizar será “silencioso”. A empresa assegurou ainda que irá contactar com todos os moradores na zona do furo para os informar sobre os procedimentos que irá seguir e que, “se necessário, serão colocadas barreiras acústicas” para minimizar os impactos. Na reunião estiveram presentes responsáveis da Direção-Geral de Energia e Geologia, que reafirmaram não haver qualquer problema com a perfuração no perímetro urbano. O Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR) não participou no esclarecimento público. No entanto, o presidente da câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, anunciou que o organismo fez chegar à autarquia “uma posição em que não se opõe às perfurações, mas exige que os trabalhos sejam acompanhados por arqueólogos”. No âmbito do contrato de concessão, a empresa já realizou trabalhos de prospeção geofísica numa área de 160 quilómetros quadrados, repartidos por várias freguesias no concelho de Alcobaça. Anteriormente haviam sido realizadas análises sísmicas em algumas freguesias e na cidade de Alcobaça, onde a câmara autorizou os trabalhos, depois de obtido parecer favorável do IGESPAR e ter estipulado um raio de proteção de 500 metros ao Mosteiro de Alcobaça.

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