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Rita Guerra ouve queixas de frio no CCC

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A noite de São Valentim nas Caldas da Rainha ficou marcada com o concerto “Noites ao Piano”, de Rita Guerra, que esgotou o grande auditório do Centro Cultural e de Congressos (CCC). “Your Song”, de Elton John, abriu o espetáculo da cantora, que subiu ao palco sozinha ao piano, num concerto acústico e intimista com […]
Rita Guerra ouve queixas de frio no CCC

A noite de São Valentim nas Caldas da Rainha ficou marcada com o concerto “Noites ao Piano”, de Rita Guerra, que esgotou o grande auditório do Centro Cultural e de Congressos (CCC). “Your Song”, de Elton John, abriu o espetáculo da cantora, que subiu ao palco sozinha ao piano, num concerto acústico e intimista com cerca de duas horas de duração, rodeada das canções que marcaram a sua vida e carreira. Bem disposta, a cantora interagiu com o público, contando um pouco da sua história de vida. Nas palavras de Rita Guerra, o espetáculo é “uma homenagem a cantores e compositores que me acompanharam e influenciaram ao longo dos anos”. Além dos maiores êxitos de mais de 25 anos de carreira da “diva da pop” nacional, cantou algumas das músicas que a influenciaram para ser cantora, e interpretou “paixões secretas” e temas de outros artistas que fizeram história, como temas de Richard Marx, Roberto Carlos, Rui Veloso, Paulo Gonzo, entre outros. No final homenageou a cantora que faleceu recentemente, Whitney Houston, interpretando o tema “Greatest Love of All”. Destaque para o momento que a cantora Lena D’Água, subiu ao palco e cantou um tema com Rita Guerra. “Aquele momento com a Lena D’Água foi completamente improvisado e acho que foi o que mais marcou a noite de hoje”, disse Rita Guerra no final do concerto em declarações ao JORNAL DAS CALDAS. Recorde-se que Lena D’Água reside há algum tempo na aldeia de A-dos-Ruivos, no Bombarral, e fez questão de estar presente no concerto da colega. Foi a primeira vez que Rita Guerra atuou nas Caldas da Rainha e apesar do frio que se fez sentir no auditório devido a uma avaria no ar condicionado, a cantora ficou “surpreendida com as ótimas instalações do CCC e disse que o espetáculo “decorreu lindamente com um público fantástico que participou”. Para a cantora, foi “uma noite muito especial que assinalou o dia do São Valentim”. “Amor é o que eu ponho na minha música para os meus fãs”, adiantou Rita Guerra, que sentiu um ambiente diferente no concerto. “Sou sensível ao dia dos namorados porque alimenta e sustenta uma relação. Já os meus pais cultivavam muito a celebração desse dia, e acho bem que se celebre o amor”, apontou a cantora, que considera que “tudo que envolva amor e sentimentos deve ser assinalado todos os dias”. E como era a noite de São Valentim, Rita Guerra chamou ao palco o seu marido, o ator António Pedro Cerdeira e deram um beijo romântico que foi aplaudido pelo público. Quanto a projetos para o futuro a cantora disse que vai até março continuar com os espetáculos “Noites ao Piano”, que têm esgotado teatros e pequenos auditórios de norte a sul do país. Está também em ensaios com a nova banda, a preparar a digressão da “Tour Retrato” (reportório do novo álbum) que irá arrancar a 31 de março, no Olga Cadaval em Sintra. Até a sua nova digressão continuará a rodar pelo país e estrangeiro (Alemanha, Suíça, Luxemburgo) para os habituais públicos de centenas de pessoas. Público gelado O ar condicionado do CCC continua avariado. Dois anos após a inauguração, o equipamento começou a causar problemas. A questão já se arrasta a algum tempo e durante o espetáculo de Rita Guerra o ar que corria estava frio, tornando o ambiente desconfortável para a plateia. Não bastava o frio que se fazia sentir na rua, quem assistiu ao concerto alegou que estava um ambiente gelado e que não estavam reunidas as mínimas condições de comodidade para quem pretendia estar confortável a ouvir as canções românticas da cantora. Houve um elemento do público que se levantou após a terceira música e dirigiu umas palavras a Rita Guerra, comentando que apesar de estar a gostar do concerto “não estava ali para apanhar uma gripe”. Houve mais pessoas a queixarem-se do frio. Apesar de ter revelado que estava doente e que tinha as mãos geladas, Rita Guerra tentou acalmar a situação dizendo que já atuou em locais “mais bem frios”. Mas ao longo da noite não deixou de suavizar o problema, ao brincar com a questão, com a qual acabou por concordar. Em declarações ao JORNAL DAS CALDAS, Lara Santos, professora no Bombarral, disse compreender que avarias acontecem, mas não perceber é como os responsáveis pelo CCC podem vender os bilhetes sabendo da situação e não avisarem ninguém. “Pelo menos podiam ter dito alguma coisa, assim o público tinha escolha antes de comprar o bilhete e podia vir já preparado para a situação”, declarou. “É uma avaria complexa, são equipamentos que não são fáceis de substituir, com valores muito altos que custaram mais de 400 mil euros”, disse a vereadora da Cultura, Maria da Conceição Pereira, que estava presente no evento, acrescentando que “já houve uma parte que foi assumida pela Mota Engil (empresa que construiu o CCC)”. “Foi uma tentativa de acordo com a administração do CCC. Para uma resolução mais rápida decidimos dividir o prejuízo pelos dois”, adiantou a autarca. A vereadora sublinhou ainda que não podem fechar todas as entradas de ar porque tem de haver uma entrada de oxigénio numa sala de 700 pessoas. “Parece que seria razoável cortar as entradas de ar, mas é contra as regras de segurança”, referiu. Outras notas negativas neste espetáculo têm a ver com o facto do mesmo ter começado 25 minutos após a hora marcada e mesmo assim dez minutos depois ainda estarem a entrar pessoas no auditório. A uma das pausas entre canções, as portas abriram-se e entraram dos dois lados da plateia cerca de cem pessoas. O CCC ficou composto mas quem estava sentado não gostou de ser incomodado com as pessoas que iam entrando e passando à sua frente para se sentarem, perturbando a normal visualização e audição do espetáculo. Uma situação que a direção do CCC deverá rever para não se repetir. Sons, Tons & Sabores com sala cheia Sérgio Coito, da Lareira e atualmente o responsável pelo café concerto do CCC, adquiriu 120 bilhetes para o espetáculo de Rita Guerra e fez um programa para a noite de São Valentim que incluia jantar e entrada no espetáculo. A iniciativa foi um sucesso e o Sons, Tons & Sabores recebeu 170 pessoas que jantaram na noite dos namorados. No final cada casal levou um conjunto de dois pratos em forma de coração da Molde e uma vela coração da Promol. Depois do espetáculo, Sérgio Coito e Joaquim Beato, responsável da Molde Faianças, ofereceram duas tigelas de louça daquela empresa caldense a Rita Guerra. Marlene Sousa

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