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Um caldense à frente da Capital Europeia da Cultura

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Num ambiente de festa, milhares de pessoas celebraram no passado sábado a Abertura Oficial de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura. Ao longo de um ano Guimarães é o palco para o encontro entre criadores e criações — música, cinema, fotografia, artes plásticas, arquitetura, literatura, pensamento, teatro, dança, artes de rua. Um programa multidisciplinar que […]
Um caldense à frente da Capital Europeia da Cultura

Num ambiente de festa, milhares de pessoas celebraram no passado sábado a Abertura Oficial de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura. Ao longo de um ano Guimarães é o palco para o encontro entre criadores e criações — música, cinema, fotografia, artes plásticas, arquitetura, literatura, pensamento, teatro, dança, artes de rua. Um programa multidisciplinar que se assume no panorama nacional e internacional. Em Guimarães vão cruzar-se os produtos artísticos imaginados e gerados pelos seus residentes com os que de toda a Europa afluirão à cidade. Ao longo de um ano, será promotora da diversidade cultural que caracteriza a Europa, dando a conhecer as suas manifestações culturais e acolhendo as de outros países. Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura é um projeto catalisador do desenvolvimento da cidade e da região envolvente, que tem a cultura, na sua mais ampla aceção, como motor dessa transformação. Visa aumentar a qualidade de vida, contribuindo para a regeneração urbana, social e económica da cidade, promovendo transversalmente o acesso à cultura e valorizando o território e o património coletivo. Música, cor e luz foram os ingredientes principais que fizeram vibrar Guimarães no primeiro dia da Capital Europeia da Cultura. O caldense João Serra, presidente da Fundação Cidade de Guimarães, fez questão de lembrar que “sem criatividade não há nada que se afirme” e, por isso mesmo, ao longo deste ano a cidade que viu nascer a nação portuguesa vai promover a diversidade cultural. Guimarães, em 2012, nas palavras de João Serra, é “uma cidade portuguesa, europeia e mundial”. O presidente da Fundação Cidade de Guimarães afirmou que o programa cultural “honra Portugal” e “respeita o compromisso de ter uma forte base identitária”. O evento é um símbolo “contra a negação, o ceticismo e a desistência”. A verba disponível para a programação era de 25 milhões de euros (o orçamento global supera os 111 milhões, 70 dos quais destinados a infraestruturas), mas os cortes na contrapartida nacional reduziram-na para cerca de 21 milhões. “Não trabalhamos numa base especulativa, não haverá derrapagens nem faremos dívidas. A nível de programação, suspendemos alguns projetos que não nos parecem afetar o equilíbrio geral, até vermos se temos condições de os executar. Sacrificámos significativamente as disponibilidades da área de gestão”, explicou João Serra. No seu blogue na Internet (http://oqueeuandei.blogspot.com), o caldense escreve que a Capital Europeia da Cultura representa para Guimarães “uma oportunidade rara”: “Fazer coincidir os processos culturais, urbanos e económicos num mesmo impulso regenerador e inovador. Mais do que a inovação tecnológica, o que este momento clama é pela tradução em inovação na gestão das empresas, no social, no político. É este o grande desafio de Guimarães 2012, ser um meeting point: da inovação e do património, da identidade e da transformação, do local e do global, da criação e da aprendizagem”. “Uma Capital Europeia da Cultura, como a de Guimarães 2012, não vale pelo seu resultado imediato, mas pelo processo em que se inscreve. Esse processo tem um antes – sem o qual o evento não passaria de mais um festival – e terá um depois. É nesse prolongamento (para lá de 2012) que reside o sentido mais forte do projeto”, sustenta. No mesmo blogue não deixa de ser curiosa a observação: “Há muito que tinha pressentido a diferença. Hoje confirmei-a. A distância Lisboa – Guimarães é muito superior à de Guimarães – Lisboa”. Escolhido em finais de julho do ano passado para presidir a entidade que tem em mãos a tarefa de gerir a programação cultural da Capital Europeia da Cultura, João Serra substituiu Cristina Azevedo, que renunciou ao cargo, a quem foi retirada a confiança política, por alegados atrasos sucessivos na preparação da programação de eventos e contratualização de fundos comunitários. Nascido a 22 de abril de 1949 na aldeia de Carvalhal Benfeito, nas Caldas da Rainha, João Serra ali fez a escola primária e, na cidade, os estudos secundários. Ingressou na Universidade, em Lisboa, em 1966, em Direito (onde concluiu o primeiro ano) e depois em História (de que fez o bacharelato em 1970 e a licenciatura em 1974). Tem uma longa carreira de professor e investigador. Começou no ensino secundário, tendo sido professor em Castelo Branco e Lisboa entre 1970 e 1978, e no ensino superior de 1978 até ao presente. Foi consultor (1996-1997), assessor (1997-2004) e chefe da Casa Civil (setembro de 2004 a março de 2006) do Presidente da República Jorge Sampaio, que é presidente do conselho geral da Fundação Cidade de Guimarães. É licenciado em História e professor universitário no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, Universidade de Lisboa e Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha, de cuja comissão instaladora fez parte. Está na Fundação Cidade de Guimarães desde 2009. Tem diversas condecorações estrangeiras. Recebeu a Medalha de Mérito Municipal das Caldas da Rainha Grau Ouro, a Ordem da Liberdade Grande Oficial e a Ordem de Cristo Grã Cruz. Exerceu outras funções de natureza cívica e cultural: Foi ativista e dirigente associativo estudantil, ativista e dirigente sindical (1974-1980), candidato ao parlamento nas primeiras eleições legislativas da democracia, fundador da Associação de Professores de História, membro do Conselho de Imprensa (1989-1990), membro da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da morte de Rafael Bordalo Pinheiro. O seu currículo inclui a participação na Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República e a coordenação da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça, que gere o legado de José Relvas. Nas Caldas da Rainha, foi membro da Assembleia Municipal, presidiu ao Conselho Geral do Centro Hospitalar, integrou a direção da Casa da Cultura e foi fundador e presidente da direção da associação Património Histórico-Grupo de Estudos. Francisco Gomes

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