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Alunos da Universidade Sénior aprendem a prevenir dores nas costas

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“A maioria da população está pouco informada e atenta à sua coluna e só quando as alterações estão muito avançadas, de forma dolorosa, é que lhe dão a devida importância. Por vezes, tarde de mais”, disse Eduardo Pegado, ortopedista do Centro Hospitalar de Torres Vedras, que deu uma palestra no passado dia 12 na Universidade […]
Alunos da Universidade Sénior aprendem a prevenir dores nas costas

“A maioria da população está pouco informada e atenta à sua coluna e só quando as alterações estão muito avançadas, de forma dolorosa, é que lhe dão a devida importância. Por vezes, tarde de mais”, disse Eduardo Pegado, ortopedista do Centro Hospitalar de Torres Vedras, que deu uma palestra no passado dia 12 na Universidade Sénior Rainha D. Leonor, sobre dores nas costas e problemas de coluna, no âmbito da campanha “Olhe pelas Suas Costas”. Cerca de 50 alunos das Caldas da Rainha aprenderam a prevenir problemas de coluna e receberam conselhos sobre como ter uma vida mais saudável. “O grande desafio nesta faixa etária é criar hábitos que nunca tiveram e que nunca viram razão para os ter”, sublinhou o médico, acrescentando que “é importante que as pessoas sejam responsáveis pela coluna e adotem pequenos gestos que fazem a diferença”. O médico adiantou ainda que é difícil incutir novos hábitos aos seniores porque não lhes estão enraizados, como por exemplo a prática de exercício físico rotineiro e a consulta de prevenção dos cuidados primários. A campanha “Olhe pelas suas Costas” pretende informar os participantes a identificar os primeiros sinais de alerta e, através de alguns conselhos, ter uma coluna mais saudável. “É um programa que pretende desmitificar a patologia da coluna, chamar a atenção para pontos importantes que permitam um tratamento mais precoce, menos agressivo e que melhorem a qualidade de vida das pessoas”, indicou o ortopedista. Com a sua intervenção, Eduardo Pegado falou no âmbito da coluna degenerativa. “A coluna não é um bicho de sete cabeças. É uma estrutura anatómica que está na base de uma determinada função ou funções que estão inerentes à nossa coluna vertebral, que como tudo que faz parte do nosso corpo tem desgaste ao longo da vida”, explicou o médico, adiantando que “com o passar dos anos os esforços e o acumular de movimentos incorretos, a estrutura dos discos altera-se, desidratando-se e modificando a sua flexibilidade”. Para além das lesões do disco, o ortopedista também falou das alterações entre “vértebras, os ligamentos e os músculos que estão adjacentes à coluna podem tornar-se dolorosos, contribuindo para aumentar a intensidade da dor”. Eduardo Pegado diz que os conselhos para os mais velhos são iguais para os mais jovens. “Adotar comportamentos desde a juventude, que ajudem a evitar complicações é a melhor opção a tomar ao longo da vida”, realçou. Manter o peso sob controlo, preferir as escadas ao elevador, usar calçado adequado, fazer exercício físico, como natação, caminhar a pé e evitar o manuseamento incorreto de pesos, foram algumas recomendações deixadas aos alunos da Universidade Sénior. De acordo com o médico ortopedista, “o primeiro passo para a prevenção dos problemas da coluna vertebral nas pessoas que têm uma profissão que implique estar muito tempo sentado é manter a coluna bem apoiada, usando uma almofada lombar, ou elevando o monitor”. “O computador faz parte do nosso dia a dia, o problema não tem a ver com o tempo que passamos ao computador, tem a ver com a forma que passamos esse tempo, daí a importância dos conhecimentos que temos atuais”, adiantou Eduardo Pegado. Apesar da prática desportiva ser saudável e haver cada vez haver mais jovens a fazer desporto, o ortopedista aconselhou os mais novos a terem cuidado porque por vezes “sem as bases necessárias para essa prática desportiva quer a nível de lazer quer a nível competitivo, pode levar a que apareçam mais problemas de coluna”. O especialista apontou ainda que os tratamentos hoje contam com elevados índices de sucesso, desde que orientados por profissionais especializados. “Não é necessário recorrer à cirurgia, bastando, em muitos casos, a fisioterapia e a medicação, entre outras formas de tratamento”, disse, referindo que tem havido uma evolução enorme no tratamento cirúrgico. Marlene Sousa

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