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Plano Local de Saúde ACES Oeste Norte para o triénio 2011 – 2013

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Promoção da saúde e prevenção da doença “Como diz o ditado chinês, devemos comer a metade, andar o dobro e sorrir o triplo”, palavras de Jorge Nunes coordenador da Unidade de Saúde Pública, na apresentação do Plano Local de Saúde do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte, para o triénio 2011 – 2013 que engloba a promoção […]
Plano Local de Saúde ACES Oeste Norte para o triénio 2011 - 2013

Promoção da saúde e prevenção da doença “Como diz o ditado chinês, devemos comer a metade, andar o dobro e sorrir o triplo”, palavras de Jorge Nunes coordenador da Unidade de Saúde Pública, na apresentação do Plano Local de Saúde do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte, para o triénio 2011 – 2013 que engloba a promoção da saúde e a prevenção da doença. O médico de saúde pública falava à margem de uma conferência de imprensa que se realizou no passado dia 17 no Centro de Saúde em Caldas da Rainha, onde foi apresentado o projecto que tem como objectivo melhorar a saúde da comunidade. Nesta iniciativa marcaram ainda presença Teresa Luciano directora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte (ACESON), António Romão presidente do Conselho Clínico, e outros elementos da equipa do Conselho Clínico. Para a elaboração do programa foram levantados os problemas de saúde existentes num trabalho conjunto com todas as unidades de saúde do ACES (USF, UCC, UCSP, ULSP).. “Haverá avaliações anuais que poderá levar a algumas alterações”, explicou, Teresa Luciano. Doenças do Aparelho Circulatório, saúde mental, infecção VIH/SIDA, vacinação, saúde infantil, saúde escolar e monitorização do cumprimento dos requisitos necessários para uma correcta higienização das mãos nas unidades de saúde são os sete programas do Plano de Saúde Local. Por sua vez, cada programa está assente em diversos projectos que vão ser desenvolvidos nas escolas com os alunos, com as associações de pais para chegar aos encarregados de educação e nas Unidades de Saúde. Educação para a saúde (alimentação, exercício físico, saúde mental), formação de profissionais, criação de novos serviços e fortalecer a comunicação entre os serviços e a melhoria dos recursos informáticos são as principais actividades do projecto. Quanto às doenças do aparelho circulatório, Jorge Nunes frisou que continua a ser a primeira causa de morte em Portugal e é também a doença com mais custos de saúde para o país. O objectivo é melhorar a incidência e prevalência destas doenças no ACES Oeste Norte, promovendo estilos de vida saudáveis, intervir precocemente na população com perfil lipídico de risco, identificar e melhorar a vigilância dos doentes hipertensos e melhorar a vigilância de doentes com fibrilhação auricular. Na área da saúde mental o coordenador da Unidade de Saúde Pública, revelou que segundo dados de um estudo a zona do ACES tem uma taxa de prevalência a rondar os 30% de perturbações mentais. Por isso pretendem intervir melhorando o atendimento dos doentes do foro da saúde mental no ACES Oeste Norte. Criação de três centros de aconselhamento da Infecção VIH/SIDA A SIDA constitui hoje um dos problemas dominantes em Saúde Pública em Portugal. A taxa de prevalência nacional anda à volta dos 370 habitantes por 100 000 habitantes na ACES Oeste Norte a prevalência da infecção VIH é inferior à nacional com 250 casos por 100 000 habitantes. O médico de saúde pública mostrou-se preocupado com a infecção VIH/SIDA no concelho de Peniche que tem uma taxa de prevalência extremamente elevada em relação à média nacional que continua a apresentar mais casos de portadores do vírus com 570 casos por 100 000 habitantes.Com o objectivo de reduzir o número de casos de sida o ACES Norte Oeste vai até ao fim do verão criar três centros de aconselhamento, diagnóstico e referenciação da Infecção VIH/SIDA , com uma equipa de médicos, enfermeiros e psicólogos. Ainda estão a trabalhar neste projecto mas segundo, Jorge Nunes não há dúvida que um dos centros será localizado em Peniche. A meta é conseguir uma redução da taxa de prevalência no ACES Oeste Norte de 250 para 230 por 100 000/habitantes nos três anos do projecto, direccionando as actividades nos concelhos da Nazaré e Peniche. Outra estratégia prioritária nesta área é a informação e formação de profissionais e população em geral. Quanto à vacinação de adultos e grupos de risco o objectivo é aumentar as taxas de cobertura das vacinas antitetânica, anti-gripal, anti-pneumocócica e anti-hepatite B na população/grupo de risco em todos os concelhos da Região Oeste Norte. Na primovacinação os objectivos são identificar as unidades de saúde com taxas de vacinação inferiores a 95% e caracterizar as crianças dos 0-24 meses não vacinadas e ainda melhorar o sistema de convocação de utentes faltosos e de visitação domiciliária. A saúde infantil é uma área que o coordenador da Unidade de Saúde Pública considera fundamental nomeadamente na redução da prevalência da pré-obesidade e da obesidade na população infantil na área de intervenção do ACES Oeste Norte. “O objectivo é reduzir a obesidade dos 5-6 anos em 6% e dos 11-13 anos em 4% em três anos”, revelou o médico de saúde pública, acrescentando que aqui vão contar com uma forte participação das escolas. O programa da saúde escolar é composto por quatro projectos: a educação sexual no meio escolar, manter a adopção de regras de etiqueta respiratória, vigilância sanitária dos estabelecimentos escolares e saúde oral em crianças e adolescentes. Segundo Jorge Nunes, o objectivo é capacitar toda a comunidade escolar e em particular as crianças e jovens para a aquisição de conhecimentos gerais em educação para a saúde e atitudes preventivas face a doenças. “Nós não queremos perder aquilo adquirimos de bom aquando da pandemia da gripe A”, disse, Jorge Nunes, adiantando que “o objectivo é manter e melhorar a adopção de medidas de higiene e protecção individual em toda a comunidade escolar”. A meta é conseguir que 80% das escolas do ACES mantenham regras de etiqueta respiratória adequadas, melhorando as condições higio-sanitárias dos estabelecimentos escolares. Aumentar a taxa de utilização dos cheques-dentista A questão da saúde oral em crianças e adolescentes também faz parte do plano. Segundo o coordenador quase metade dos cheques dentista emitidos estão por utilizar. “Infelizmente os cheques dentistas que dão oportunidade às crianças de certas idades terem a oportunidade de usufruir de tratamentos dentários gratuitamente infelizmente esse projecto não está a ter o sucesso que nós desejaríamos”, disse este responsável, revelando que o ano passado em 100 cheques entregues 40 não foram utilizados. Portanto a metas do projecto é aumentar a taxa de utilização dos cheques-dentista pelos alunos de sete, dez e treze anos para o triénio 2011-2013. No que concerne à monitorização do cumprimento dos requisitos necessários para uma correcta higienização das mãos nas unidades de saúde o objectivo é garantir as condições necessárias a uma boa higiene das mãos como forma de prevenção da transmissão de agentes potencialmente patogénicos em contexto das unidades de saúde. Os responsáveis frisaram que o Plano Local de Saúde teve o consenso de todas “Não se trata de um plano gizado por nós, fechados num gabinete, o processo que se iniciou há meses implicou reuniões com todas as unidades de saúde funcionais. Toda a equipa teve aqui um papel importante”, sublinhou, António Romão. “Agora que temos o plano há que o desenvolver, acompanhar e avaliar para que ao longo destes três anos possamos colher resultados proveitosos com a ACES”, adiantou o presidente do Conselho Clínico. O ACES de Caldas da Rainha engloba a área do “Oeste Norte” e os centros de saúde de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche. Marlene Sousa

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