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PEGADAS DE DINOSSÁURIO NA SERRA DOS CANDEEIROS

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No dia 28 de Abril, os alunos do 6ºG, Clube do Património do Agrupamento de Escolas da Benedita, foram à Serra dos Candeeiros acompanhados pelo Sr. Celso Gonçalves que é o proprietário da exploração de pedra. Na localidade Covão do Milho começámos a subir a Serra, passámos pela aldeia Casal Vale de Ventos e seguimos […]
PEGADAS DE DINOSSÁURIO NA SERRA DOS CANDEEIROS

No dia 28 de Abril, os alunos do 6ºG, Clube do Património do Agrupamento de Escolas da Benedita, foram à Serra dos Candeeiros acompanhados pelo Sr. Celso Gonçalves que é o proprietário da exploração de pedra. Na localidade Covão do Milho começámos a subir a Serra, passámos pela aldeia Casal Vale de Ventos e seguimos até Valverde virando em direcção da Gruta da Pena, passámos por muitas fábricas de pedra e algumas pedreiras até que encontrámos uma seta para a direita que dizia pegadas de Vale de Meios. Chegámos ao local desejado onde fomos informados pelo proprietário que aquela pedra era feldespática e que é utilizada para fazer paralelepípedos para a calçada portuguesa. Num dos balcões da referida pedreira encontraram pegadas de dinossáurios que existiram no Jurássico, um período da história da terra que compreende um intervalo de tempo entre os 200 e os 145 milhões de anos e que está dividido em jurássico inferior, médio e superior. Na jazida de Vale de Meios que se situa a NE da povoação de Pé da Pedreira, no concelho de Santarém, é possível rastrear milhares de impressões tridáctilas de terópodes ou dinossáurios bípedes carnívoros na grande maioria organizadas em pistas paralelas. Também há pelo menos duas pistas deixadas por grandes saurópodes ou dinossáurios quadrúpedes herbívoros que cruzam uma série de pistas de terópodes de pequena a média dimensão. As pegadas de terópodes estão muito bem conservadas e têm contornos nítidos que permitem conhecer a morfologia dos pés dos animais que as produziram e estudar aspectos da sua anatomia, locomoção e comportamento. Alguns terópodes tinham membros posteriores com 2 a 3m do solo á anca e estariam a descolar-se a uma velocidade de estimada de 5 a 6 Kmh. Nesta jazida é possível obter uma imensa quantidade de informação Paleobiológica que caracteriza os dinossáurios carnívoros, bem como elementos que contribuem para o conhecimento dos paleoambientes no Jurássicos médio, altura em que os dinossáurios ainda estavam numa fase inicial da sua evolução. As pegadas observadas nesta jazida foram deixadas por terópodes e saurópodes num terreno plano e horizontal, inundado e lamacento, junto às margens de uma laguna litoral. Os rastos de saurópodes testemunham que também os grandes herbívoros quadrúpedes frequentavam este local. Após termos aprendido muito sobre paleontologia, o Sr. Celso levou-nos a conhecer outras pedreiras e também fomos informados que após o contrato de concessão de uma pedreira terminar o proprietário tem que deixar a serra coberta com terras e com vegetação, para preservar os habitats da zona. Foi uma tarde excelente, repleta de aprendizagens e que queremos divulgar e gostaríamos de sugerir para visitas de estudo ou passeios de fim de semana. Agradecemos a disponibilidade do Sr. Celso Gonçalves e das nossas professoras Palmira Caetano e Isabel Santos. Alunos do 6ºG, Escola EB2 da Benedita Prof. coordenadora Palmira Caetano

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