Peniche: 0 Caldas: 2 Árbitro: Ricardo Oliveira do C. A. de Lisboa Peniche: João Miguel, Laranja, Paulo César, Rijo, Emanuel, Paulo Neves, Perre, Daniel, Fabinho, Silva, Tiago Suplentes: Edgar, João Nuno, Evanilson Treinador: Vasco Oliveira Caldas: Ricardo Campos, André Jesus, Rui Almeida, João Pinto, Tiago Santos, Guerra, Miguel Andrade, Pinho, Simões, Sabino, Marcel Rosas. Suplentes: Bruno Francisco, Sancheira, Ricardo Santos, Duscher, Barros Treinador: Gila Adjuntos: Vala e Nuno Ferreira Massagista: Álvaro da Fonte Delegado: Joaquim Marques O Caldas está em primeiro lugar depois da vitória em Peniche e porque o anterior líder, o 1º de Dezembro ter empatado em casa com o Alcochetense. A formação orientada por Gila está assim em boas condições, não só para subir de divisão, como ser campeã da série, até porque a sua defesa está sólida uma vez que ainda não sofreu qualquer golo nesta segunda volta do campeonato. A partida em Peniche, no primeiro tempo não foi bem jogada pela equipa do Caldas, porque não soube aproveitar o vento a favor para se colocar em vantagem e porque o Peniche, bem organizado não deixou os visitantes chegarem com perigo. No segundo tempo, tudo foi diferente em pouco mais de quinze minutos o Caldas resolveu o jogo, com o primeiro tento a ser marcado por Tiago Santos aos 53 minutos, num belo remate cruzado e depois por Bruno Francisco, aos 70 minutos num remate de ressaca, bem colocado. O Caldas quando esteve a vencer beneficiou sempre das melhores ocasiões para aumentar o resultado, mas os avançados foram perdulários. O Peniche por seu turno, depois de ter perdido um atleta, aos 52 minutos, por exibição de vermelho, no minuto seguinte viu a nulidade alterada. Sentindo o golo e com menos um, a sua estrutura abanou. Diga-se que já na primeira parte o árbitro tentou segurar o jogo sem exibir cartões amarelos, o que prejudicou mais o Caldas do que o Peniche, sendo Pinho e Miguel Andrade os atletas mais massacrados com as entradas. Aliás Miguel Andrade saiu lesionado no final do encontro. Na analise do encontro, no final da partida, Gila deu a palavra da Nuno Ferreira, seu adjunto disse na primeira parte “entramos mal, mas segunda parte entramos muito bem e conseguimos fazer os dois golos. Não foi dos melhores jogos que fizemos”. Para o técnico estes três pontos “são muito importantes, porque foram conquistados com muita luta”. Nas cinco jornadas que faltam, Nuno Ferreira não quis dizer qual o adversário mais difícil, descrevendo que todos são difíceis, estando por isso o grupo já concentrado para o próximo jogo contra o Sacavenense, em casa. “Ganhando o próximo jogo, vamos pensar no seguinte. Todos os jogos são difíceis nesta fase, porque a luta está muito renhida. É em pormenores que se vencem os jogos”, disse. “O objectivo é jogarmos para ganhar. Neste momento estamos em primeiro e temos um ponto amais do que eles. Estar em primeiro é para manter, até porque é mais fácil estar à frente, porque dependemos só de nós” acrescentou. O técnico de Peniche, Vasco Oliveira considerou que o jogo na primeira parte foi equilibrado, mas no segundo tempo tudo mudou depois da expulsão e um golo logo de seguida. “Um nosso jogador foi expulso e praticamente no minuto seguinte sofremos um golo. Assim qualquer estrutura abana. O dois zero é num lance de bola parada. A reacção da minha equipa foi positiva porque tentamos, mas não concretizámos”, disse. Vasco Oliveira lamentou por último o facto de ainda não ter vencido qualquer jogo na segunda volta, apesar de terem garantido a manutenção. O técnico de Peniche queixa-se da “falta de sorte e de discernimento” para não conseguir vencer. O Caldas joga em casa esta semana com o Sacavense e precisa de mais três vitórias para alcançar a subida, numa altura em que faltam cinco jornadas. Carlos Barroso