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Concerto comemorativo dos 50 anos do 25 de Abril

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Foi no Grande Auditório do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha que se celebraram os 50 anos do 25 de Abril na passada quinta-feira.
O concerto contou com seis intérpretes masculinos e duas femininas

Foi no Grande Auditório do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha que se celebraram os 50 anos do 25 de Abril na passada quinta-feira.

O evento foi organizado em parceria com a Associação José Afonso – Núcleo das Caldas da Rainha, com lotação esgotada.

A Associação José Afonso é uma entidade sem fins lucrativos com sede em Setúbal e que se organiza em torno da memória de José Afonso.

O concerto, que contou com seis intérpretes masculinos e duas femininas, juntou Portugal e Espanha numa união pela revolução e a sua história.

Os três nomes que se destacaram foram João Afonso, Uxía e Luís Pastor.

João Afonso é filho de uma irmã de Zeca Afonso e tem trilhado o seu caminho na música com influências de música urbana africana e música popular portuguesa.

Luís Pastor é um cantor espanhol galardoado recentemente com a Medalha de Ouro de Mérito em Belas Artes.

Uxía é uma cantora galega que em 1986 lançou um disco com textos literários da lírica galaico-portuguesa.

O concerto iniciou com João Afonso e com os temas “Na Grande Casa Branca” e “Aqui em Baixo”. O cantor passou ainda pelo conhecido tema “Morrer em Zamzibar”.

Seguidamente o público foi contemplado com a música “Cantar de Emigração”, popular na voz de Adriano Correia de Oliveira.

Os poemas “Revolução” e “Porque”, de Sophia de Mello Breyner, na voz de Uxía, deram seguimento a este encontro, onde se contou a história de pessoas que não se vendem ou compram, com princípios de honestidade e que caminham pela vida nestes princípios incomuns.

O tema “Soy”, de Luís Pastor, mostrou a geração de Espanha que viveu a ditadura.

Foi ainda momento de destaque a música “Traz Outro Amigo Também” de José Afonso e “Somos Filhos da Madrugada”.

O concerto, com a duração de duas horas, foi um momento de partilha dos temas e histórias da revolução dos cravos e incluiu a declamação de um poema sobre a utopia da revolução, agora uma realidade.

Após uma saída e a chamada do público, o Centro Cultural e de Congressos encheu-se de companheirismo a cantar à capela “Grândola Vila Morena”, com o público todo de pé.

No final foram oferecidos cravos a todos os que partilharam este momento.

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