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Dez escolas do 1º ciclo vão encerrar nas Caldas

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Das 701 escolas do 1.º ciclo que já não vão abrir este ano lectivo, 384 estão localizadas no Norte do país, 152 no Centro e 121 na região de Lisboa e Vale do Tejo. No Oeste, vão encerrar 28 estabelecimentos de 1.º ciclo, nos Municípios de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Lourinhã, Cadaval e Alcobaça. […]
Dez escolas do 1º ciclo vão encerrar nas Caldas

Das 701 escolas do 1.º ciclo que já não vão abrir este ano lectivo, 384 estão localizadas no Norte do país, 152 no Centro e 121 na região de Lisboa e Vale do Tejo. No Oeste, vão encerrar 28 estabelecimentos de 1.º ciclo, nos Municípios de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Lourinhã, Cadaval e Alcobaça. O Ministério da Educação divulgou nas páginas das várias Direcções Regionais de Educação, as listas das escolas do 1.º ciclo, que incluem turmas do 1.º ao 4.º anos, que vão encerrar a partir deste ano lectivo, ao abrigo do reordenamento da rede escolar. Peniche e Lourinhã encerram apenas uma, cada, Óbidos fecha oito, Caldas encerra 10, Cadaval três e Alcobaça cinco estabelecimentos de ensino. O Ministério da Educação anunciou no início de Junho um reordenamento da rede escolar, designadamente o encerramento de cerca de 500 escolas do 1.º ciclo com menos de 21 alunos e a agregação de unidades de gestão. No entanto, em Julho, a tutela somou mais 200 escolas do que inicialmente previu a esta lista, encerrando ao todo 701 já este ano lectivo. Questionámos as autarquias de Alcobaça, Cadaval, Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche sobre o encerramento dos estabelecimentos de ensino e o que vai ser feito aos edifícios, bem como o que foi feito aos que já estão fechados. A primeira edilidade a responder foi Óbidos, onde o presidente da Câmara indicou que estão em funcionamento as escolas do 1º ciclo do Complexo dos Arcos com 214 alunos, a EB 1 A-dos-Negros com 42 crianças, EB1 Amoreira com 34 alunos, a EB 1 Gaeiras Nº 2 com 34 crianças, a EB 1 Qta Marquesa com 45 alunos, a EB 1 Gracieira com 15 alunos, a EB 1 Olho Marinho Nº1 com 28 crianças, a EB 1 Olho Marinho Nº 2 com 40 alunos, a EB 1 Sobral com 11 alunos e a EB 1 Vau com 36 crianças. Quanto ao encaminhamento dos alunos das escolas que vão fechar, Telmo Faria refere que no Complexo do Alvito vão chegar alunos de A-dos-Negros, Gaeiras, da Quinta da Marquesa e da Gracieira e ao Complexo do Furadouro chegarão alunos de Olho Marinho, Sobral, Vau e Amoreira. Quanto ao transporte escolar e as refeições desses alunos, o autarca referiu que o transporte “é assegurado pelo Município” e que as refeições “são fornecidas aos alunos no refeitório do Complexo Escolar respectivo”. Em Óbidos, para o próximo ano lectivo, no âmbito da reorganização da rede escolar a Carta Educativa de Óbidos prevê “um ordenamento profundo da rede escolar” já que “estarão concluídos os Complexos Escolares do Furadouro e Alvito que, em conjunto com o Complexo Escolar dos Arcos (em funcionamento desde Setembro de 2008) e a Escola Sede (EB 2,3/S Josefa de Óbidos), asseguram todo o ensino básico, secundário e profissional”. Quanto aos espaços que foram encerrados e qual o destino dado, Telmo Faria explica que a EB 1 Vale Janelas e a EB 1 Sancheira Pequena estão encerradas. Já a EB 1 Bairro e EB 1 Sancheira Grande estão ocupadas e a servir para o programa Centro Convívio “Melhor Idade”. A EB 1 Gaeiras nº1 tem neste momento em funcionamento o programa “Crescer Melhor”. A EB 1 Arelho serve de sala polivalente do Jardim-de-Infância Arelho, assim como acontece na EB 1 A-da-Gorda. O futuro da EB 1 Usseira é para Jardim-de-Infância e a EB 1 Óbidos serão os futuros Serviços Câmara Municipal. “A estratégia é reutilizar sempre com programas ou actividades de valorização e qualificação das pessoas nestas antigas escolas”, reforçou o autarca de Óbidos. A segunda autarquia a responder foi a de Alcobaça, através da vereadora Mónica Baptista, que detém os pelouros da Cultura, Educação, Acção Social, Turismo, Juventude, Associativismo e Trânsito. Segundo a autarca, o encerramento de uma escola, seja onde for, “é sempre um processo muito delicado”. “É difícil vermos um espaço da nossa freguesia e mormente da nossa localidade encerrado, quer pelas histórias que esse mesmo espaço tem para contar, quer pelo receio de o ver vandalizado a breve trecho”, manifestou. Porém, a vereadora assumiu que o número de crianças “tem vindo a decrescer assustadoramente no Município”, destacando que em algumas havia “um único menino por ano de escolaridade”, apesar de todos os estabelecimentos encerrados reunirem “condições mínimas que permitam o acolhimento”. Mónica Baptista considerou, pois, que o acolhimento destas crianças por outras escolas “propiciam uma franca melhoria a nível pedagógico e emocional, permitindo uma diversidade e riqueza dos trabalhos a desenvolver bem superior”, disse. Com a concordância do encerramento de cinco escolas em Alcobaça, a autarca diz que a Câmara ficou com “um ónus pesado de ter que assegurar o transporte de todos os meninos das escolas encerradas para as escolas de acolhimento, a expensas suas e sem qualquer apoio da Direcção Regional de Educação ou de outra entidade. Isto implica um grande esforço financeiro e uma maior afectação de meios humanos”. “Com maior ou menor dificuldade, o Município garantirá o transporte a todos os meninos na situação descrita”, disse. Mónica Baptista  garantiu que o início do ano lectivo “está absolutamente preparado, num trabalho conjunto de Município, Escolas, Agrupamentos e Entidades afectas às Actividades de Enriquecimento Curricular”. Quanto ao destino a dar aos equipamentos agora encerrados, a vereadora revelou que foram colhidas diversas sugestões e foi efectuado um levantamento de necessidades nas localidades onde estes se encontram, no sentido de encontrar soluções rápidas e eficazes. Porém, o que se pretende “é colocar todos estes espaços ao serviço da população. Temos em marcha cursos de alfabetização, para os quais já foram solicitados professores, cursos profissionais, espaços de convívio e no caso concreto da EB1 do Gaio, esta ficará afecta ao Pré-Escolar do Gaio”. Já os anteriores equipamentos “estão maioritariamente ocupados por associações concelhias, outros são abertos esporadicamente para leccionar cursos, mas temos casos de espaços fechados, para os quais o Município tem algumas ideias mas que assim se mantêm, ou por ainda não existir acordo formal com as entidades que se pretendem envolver”. “É ponto assente que queremos evitar vandalização e colocar estes espaços ao serviço da população”, concluiu. A terceira edilidade a responder às questões foi Caldas da Rainha, tendo o vereador Tinta Ferreira esclarecido que “das 10 escolas constantes da lista publicada pelo Ministério da Educação como suspensas, apenas 5 fecharam por terem 10 ou menos alunos, casos de Espinheira, Rostos, Mata de Porto de Mouro, Cumeira e Mestras”. O autarca apontou que as cinco escolas indicadas pertencem à Freguesia de Alvorninha e correspondem à transferência de alunos para o novo Centro Escolar de Alvorninha, conforme previsto na Carta Educativa, salientando que “o Ministério propôs ainda o encerramento de algumas escolas com um número de alunos superior a 11 e inferior a 21. Essa proposta teve a oposição da Câmara Municipal e conseguiu-se que no próximo ano continuassem em funcionamento”, apesar de não indicar quais. Tinta Ferreira garantiu por outro lado que todos os alunos das escolas encerradas, assim como tem vindo acontecer ao longo dos anos, têm o transporte assegurado. “A Câmara Municipal sempre assegurou o transporte para as Escolas, quer através de adjudicação de serviço às empresas de transportes, quer com a colaboração das Juntas de Freguesia e vai naturalmente continuar a assegurar os transportes escolares”, disse. Sobre a forma em como está a ser preparado o início do ano lectivo, o vereador da Educação referiu que da parte da Câmara, “com a devida antecedência, estão organizados os serviços de transportes, refeições, prolongamentos de horários nos Jardins de Infância e Actividades de Enriquecimento Curricular no 1º Ciclo do Ensino Básico”. Questionado sobre o destino a dar aos equipamentos agora encerrados e aos anteriores, esclareceu que “a maioria das escolas desactivadas foi e será disponibilizada às Juntas de Freguesia e colectividades do Município de modo a continuarem a servir a comunidade”. Não recebemos informação da Câmara Municipal do Cadaval, nem da Câmara Municipal de Peniche, apesar de termos enviado as questões na mesma altura a ambas, e termos sido contactados pelo vereador da edilidade da educação da edilidade de Peniche, Jorge Amador, e pelo gabinete de imprensa da Câmara do Cadaval, no sentido de que iriam responder ao solicitado.   Carlos Barroso       A lista oficial das escolas que vão fechar portas no Oeste: Alcobaça: Escola Básica do 1.º Ciclo com Jardim de Infância de Castanheira, Escola Básica do 1.º Ciclo de Carrascal, Escola Básica do 1.º Ciclo de Junqueira, Escola Básica Gaio e Escola Básica Pedreira de Moleanos. Cadaval: Escola Básica do 1.º Ciclo de Martim Joanes, Escola Básica do 1.º Ciclo de Ventosa e Escola Básica Vilar. Caldas da Rainha: Escola Básica Alvorninha, Escola Básica do 1.º Ciclo com Jardim de Infância de Moita, Escola Básica do 1.º Ciclo com Jardim de Infância de S. Clemente, Escola Básica do 1.º Ciclo de Cumeira, Escola Básica do 1.º Ciclo de Espinheira, Escola Básica do 1.º Ciclo de Mata, Escola Básica do 1.º Ciclo de Mestras, Escola Básica do 1.º Ciclo de Rostos, Escola Básica Zambujal e Escola Básica Ramalhosa. Lourinhã: Escola Básica Ribamar n.º 1 Óbidos: Escola Básica A-dos-Negros, Escola Básica Amoreira, Escola Básica do 1.º Ciclo de Gracieira, Escola Básica do 1.º Ciclo de Sobral da Lagoa, Escola Básica Gaeiras, Escola Básica Olho Marinho, Escola Básica Quinta da Marquesa e Escola Básica Vau. Peniche: Escola Básica do 1.º Ciclo n.º 1 de Ribafria

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