O mentor do Hospital Oeste Norte (HON), José Marques Serralheiro, não desiste do seu projecto apesar dos autarcas do Oeste se mostrarem neste momento sem forças para contrariar aquilo que o beneditense acredita, um hospital novo. O também administrador hospitalar deslocou-se a Alenquer à reunião intermunicipal e sem nada que o mova a não ser ter um Hospital novo na zona Oeste, nas Caldas da Rainha, desafiou os autarcas a não aceitarem a resposta da Ministra da Saúde em relação à ampliação do Hospital das Caldas. José Marques Serralheiro, que já chegou a pedir a demissão dos líderes do Oeste por não conseguirem o HON, considera e diz poder provar que a ampliação do Hospital das Caldas “é mais cara, mais morosa, mais prejudicial para as populações” e “não se realizará”. “Estou aqui porque entendo que depois de dois anos de promessas o HON não pode ser deitado no chão. Eu quero construir o HON. Eu não tenho o direito de desistir, quando a construção do nosso futuro colectivo está gravemente comprometida e em causa. O HON é daqueles projectos de alavanca regional”. “Deixar cair o HON é perder a construção do Oeste e comprometer a dinâmica e a força necessária na corrida para a sustentabilidade. O administrador hospitalar incentivou os autarcas a “recuperarem o documento assinado pelo primeiro-ministro” e “sem mais ziguezagues e hesitações, até ao final do corrente mês a avançarem para a construção do futuro”. José Marques Serralheiro entregou ao presidente da OesteCIM, Carlos Lourenço, um azulejo com uma quadra que diz que “não existe vento favorável para o marinheiro que não sabe onde ir” e entregou também ao presidente de Alcobaça um pão-de-ló de Alcobaça fabricado em maçã de Alcobaça e em embalagem concebida por ele. Tentou entregar a sua intervenção e a sua ideia para o HON ao deputado do PS, eleito por Arruda dos Vinhos e que trabalha como vogal directivo na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, mas Casimiro Ramos não quis aceitar o documento. Ninguém respondeu ao munícipe que defende mais do que ninguém este projecto. Ainda assim Carlos Lourenço afirmou aos deputados no início desta reunião intermunicipal realizada em Alenquer que o Ministério da Saúde tinha, no acordo da Ota, uma unidade para o Oeste Norte, ou para Caldas ou para Alcobaça, e outro em Torres Vedras, mas “há agora uma ampliação em Caldas em vez de um Hospital novo e não sabemos das valências e não sabemos de nada quanto ao Hospital sul”. Carlos Barroso
José Marques Serralheiro insiste num Hospital novo
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