A Ministra da Saúde só vem ao Oeste e nomeadamente às Caldas das Rainha no dia 6 de Abril, mas os autarcas não sabem se a governante trará novidades quanto à localização do futuro Hospital Oeste Norte. “A senhora ministra comprometeu-se a vir ao Oeste até ao dia 28 de Fevereiro, mas por insistência nossa, já que hoje é dia 25 de Fevereiro fizemos os contactos e acabamos por receber uma comunicação que viria no dia 6 de Abril. Eu lamento que há um mês se tenha comprometido até ao final do mês de Fevereiro e estarmos a adiar mais um mês e tal, é complicado porque esta decisão já deveria ter sido tomada há muito tempo. Agora está marcada essa data e esperamos que não haja alterações”, declarou Carlos Lourenço, presidente da OesteCIM. O autarca relembrou que a presença da ministra Ana Jorge, que é da Lourinhã, será para se tratar das localizações dos hospitais e centros de saúde previstos no plano de compensações, mas destacou que o assunto mais premente tem a ver com o Hospital Oeste Norte. Entretanto, o presidente da OesteCIM indicou que o Plano de Acção está neste momento numa nova ronda pelos Ministérios, onde os Municípios de Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval e Bombarral, foram os primeiros, mas que passará por todos os restantes Municípios do Oeste e da Lezíria que assinaram o Plano de Acção da Ota. “Até agora os problemas comuns são a Linha do Oeste, o IC11 e os edifícios do Instituto da Vinha e do Vinho. Já tomámos uma decisão porque o Plano está atrasado e nós teremos de tomar medidas concretas e firmes no terreno para que não se atrase mais. Já perdemos quase um ano nisto”, declarou Carlos Lourenço. A primeira reunião para retomar as negociações do Oeste só aconteceu em Janeiro por insistência dos autarcas, caso contrário os presidentes de Câmara não teriam sido contactados pelo Governo e concretamente pelo Ministro das Obras Públicas, que desconhecia o documento na altura. “Há que recuperar esse tempo. Estamos a fazer a análise e brevemente na Associação haverá uma reunião específica para tratar deste assunto. Depois iremos tomar uma posição que não será branda. Se calhar teremos de ir para uma outra fase. Temos de exigir aquilo que está escrito e como tal não descartamos uma audiência ao senhor primeiro-ministro para clarificação concreta”, disse. Carlos Lourenço espera que nenhum projecto fique pelo caminho devido à crise económica, uma vez que “todos os projectos têm verbas do QREN e nós não aceitamos que sejam desviadas”. Carlos Barroso
Ministra da Saúde só anuncia Hospital Oeste Norte em Abril

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