Responsáveis ligados à Protecção Civil criticaram a Estradas de Portugal (EP) por ser rápida em vir a terreiro chamar à responsabilidade os proprietários de árvores e suportes publicitários caídos nas estradas nacionais da região Oeste, na sequência da intempérie ocorrida na madrugada de 23 de Dezembro, e não se preocupar com deslizamentos de terras que taparam linhas de água e podem provocar inundações. A EP publicou um aviso a alertar os proprietários de terrenos confinantes com as estradas nacionais onde caíram árvores, suportes publicitários e outros materiais para tomarem diligências para os retirarem, indicando que empresa procedeu à remoção daqueles que colocavam em perigo a circulação rodoviária. Todas as estradas nacionais que passam pela Lourinhã estiveram cortadas no dia do temporal devido à obstrução causada pela queda de postes de electricidade e de telefone, árvores e outros equipamentos. “É um bocado caricato este anúncio, porque a Protecção Civil foi quem andou no terreno a desobstruir as estradas no concelho da Lourinhã”, manifestou Carlos Pereira, responsável da Protecção Civil local. “Foram os funcionários da autarquia e os bombeiros quem estiveram atarefados nessa missão e não recebi uma chamada sequer da EP, quando existem estradas nacionais onde houve deslizamento de terrenos e não foi feito nada pela empresa, que tem essa responsabilidade”, referiu. “A EP não tem pessoal para andar no terreno e se não fossem as autarquias, a situação ainda estava um caos”, sublinhou. Deslizamentos de terras para linhas de água em Nadrupe e Carrasqueira, aldeias da Lourinhã atravessadas por estradas nacionais, criam risco de inundações e deterioração da estrutura das vias. “O que queríamos era colocar as estradas transitáveis. Não olhámos se as árvores caídas pertenciam a particulares ou não, nem nos preocupámos em imputar-lhes qualquer custo”, afirmou José António, responsável da Protecção Civil das Caldas da Rainha, fazendo notar que a esmagadora maioria das árvores removidas em estradas nacionais neste concelho pertence à EP. “Na sequência de um temporal com tamanha gravidade, o que importa é a segurança pública e não as obrigações dos particulares”, frisou. Existem taxas para a remoção de árvores ou equipamentos, mas só são aplicadas em casos isolados e não numa situação de intempéries, esclareceu José António, indicando que para particulares terem árvores ou suportes publicitários junto de estradas nacionais precisam de ter autorização da EP. Tirando os casos excepcionais de emergência, as autarquias não os podem remover. Francisco Gomes
Estradas de Portugal avisa proprietários de árvores caídas
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