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Tomada de posse dos autarcas caldenses

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Os novos eleitos pelo povo das Caldas já tomaram posse e estão prontos para trabalhar em prol do desenvolvimento do concelho. Foram as palavras de ordem dos discursos dos novos líderes parlamentares na Assembleia Municipal e vereadores eleitos. Esta sessão de apresentação e tomada de posse, que decorreu na passada sexta-feira no salão nobre dos […]
Tomada de posse dos autarcas caldenses

Os novos eleitos pelo povo das Caldas já tomaram posse e estão prontos para trabalhar em prol do desenvolvimento do concelho. Foram as palavras de ordem dos discursos dos novos líderes parlamentares na Assembleia Municipal e vereadores eleitos. Esta sessão de apresentação e tomada de posse, que decorreu na passada sexta-feira no salão nobre dos Paços do Concelho, ficou marcada pelas novas caras que compõem os elencos autárquicos, onde os discursos e posições se demonstram muito divergentes quanto à maioria, o que quer dizer que serão quatro anos de grandes lutas e de grandes debates. Tomaram posse na Assembleia Municipal pelo PSD: Lalanda Ribeiro, Luís Ribeiro, Maria Fernanda Machado, Miguel Goulão, José Fernando, Filomena Rodrigues, Paulo Ribeiro, Alberto Pereira, Susana Costa, Daniel Rebelo e Pedro Marques. Da parte do PS foram eleitos Jorge Sobral, Luísa Arroz, Mário Pacheco, António Ferreira, Catarina Paramos e Carlos Tomás. Do CDS têm assento Duarte Nuno e Carlos Elias. Do Bloco de Esquerda Fernando Rocha e da CDU Vítor Fernandes. Para a Câmara Municipal foi eleito Fernando Costa como presidente, tendo como vereadores do PSD Maria da Conceição, Tinta Ferreira e Hugo Oliveira. Do lado da oposição entraram do PS Delfim Azevedo e Rui Correia. Manuel Isaac é o último eleito para a vereação, pelo CDS-PP. Nas Juntas de Freguesia, Justino Sobreiro ficou de novo em A-dos-Francos, Virgílio Leal, também repete a presidência em Alvorninha assim como Maria João Querido em Carvalhal Benfeito. No Coto a primeira estreia com a eleição de Carlos Cravide. Em Nossa Senhora do Pópulo ficou Vasco Oliveira e em Santo Onofre Abílio Camacho. Também na Foz do Arelho Fernando Horta foi reeleito. No Landal estreia-se António Almeida e no Nadadouro César Dimas repetiu a vitória, assim como João Rosa em Salir de Matos e Abílio Luís em Salir do Porto. Em Santa Catarina a maior estreia com a conquista do CDS, com a eleição de Rui Rocha como presidente de Junta. Em São Gregório foi eleito Filipe Sousa. Álvaro Baltazar continua na Serra do Bouro, assim como Henrique Teresa em Tornada. Nos Vidais foi eleito Virgílio Filipe. Quanto aos discursos coube a Vítor Fernandes, da CDU, ser o primeiro a falar para reivindicar algumas das obras que o conselho político há muito debate e que curiosamente Fernando Costa assumiu estar de acordo. “Revisão urgente do PDM, Planos de Urbanização e de Pormenor, Reabilitação do Centro Histórico, Criação de um novo parque urbano, concretização do Plano Global de Mobilidade Urbana, exigência da modernização da Linha do Oeste, reabilitação e modernização da Áreas de Localização empresarial, estimulo à captação e fixação de novas indústrias do sector produtivo, defesa e incremento do sector cerâmico, mobilização de todos os esforços e recursos para a despoluição e desassoreamento da Lagoa de Óbidos, aquisição pela autarquia do Paúl de Tornada, construção de habitação social depois de um sério levantamento das carências do concelho, exigência de uma solução urgente para o Hospital Termal integrada no Serviços Nacional de Saúde, incentivo à actividade agrícola no concelho valorizando os produtos regionais, lançamento de um Festival Gastronómico dos Sabores da Lagoa, lançamento das bases de um Museu de Arte Contemporânea, instalação de um Julgado de Paz em Caldas da Rainha e a criação de um concelho Municipal de segurança dos cidadãos”, declarou o comunista. Vítor Fernandes vincou ainda que as Caldas da Rainha devem “assumir a defesa e o relançamento do termalismo, fomentar o turismo e revitalizar o comércio”, prometendo por fim que haverá por parte da CDU “trabalho, honestidade e competência”. O segundo a usar da palavra foi Fernando Rocha, eleito pelo Bloco de Esquerda, que pela primeira vez usou da palavra como eleito e não como munícipe, como há muito tempo o havia fazendo. O novo deputado revelou trazer para a agenda política local “a requalificação da Praça da Fruta, os graves problemas ambientais da Lagoa de Óbidos, o problema do desemprego e a defesa do termalismo e do turismo”. Fernando Rocha considera também que a Assembleia Municipal deve dar voz aos munícipes e como tal irá pautar para que o tempo disponibilizado para os cidadãos falarem deva ser mais cedo e mais vezes. “Acarinharemos as intervenções dos cidadãos no período que lhes é neste tipo de assembleias destinado. Recusamos em todas as sessões um horário tardio para essas intervenções por contrariarem o espírito do desejável participativismo e consequentemente a ligação desta assembleia aos cidadãos”. Por último o eleito do Bloco afirmou que estará ali “para combater e denunciar as situações menos justas e transparentes”. Da parte do CDS-PP, falou Manuel Isaac que nestas eleições fez subir o número de votos e consequentemente o número de eleitos, com um vereador, dois deputados municipais e uma Junta de Freguesia. Falando de improviso, o mais recente vereador declarou que será uma força de união e não de desunião. “Espero que neste mandato seja para unir e não desunir. Não venho para ser um empecilho nem para estragar a festa. Venho para somar e não para diminuir. Venho para ajudar todos. Espero que os outros sejam leais porque é isso que venho aqui fazer. Directo e frontal, defendo as minhas ideias, mas sei bem quem ganhou as eleições. Vou tentar que algumas ideias do meu programa sejam acolhidas”, declarou. “Espero durante estes próximos quatro anos, unidos termos algumas bandeiras para o Município. Comércio, Termalismo, Indústria, Lagoa de Óbidos e outros. Só unidos conseguiremos. Acho que temos sido muito moles em certas ocasiões e chegou a hora de sermos duros na hora de resolver estes e outros problemas”, defendeu Manuel Isaac. Da parte do PS, foi o candidato e eleito vereador Delfim Azevedo quem usou da palavra para num discurso político deixar alguns recados e criticar a gestão de quase duas décadas de Fernando Costa. “Berquó precisou de oito anos para construir um futuro para as Caldas da Rainha” começou por dizer, frisando mais à frente que “não precisamos de décadas para construir um legado próximo da audácia e do arrojo de Berquó”. “Estes próximos quatro anos têm de valer a pena. Não podem ser mais do mesmo. Têm de constituir-se naquilo que de melhor se consegue fazer”, disse. Delfim Azevedo declarou também que os socialistas “serão os primeiros a dar a mão à palmatória, mas só o faremos a quem cumprir o que promete. A quem faz o que diz que faz, porque só com esses vale a pena trabalhar”. “Temos ideias, para fazer um concelho, não apenas criativo, inovador, próspero e seguro, mas um concelho cujos munícipes se lembrem do que fizemos, que o prezem e se orgulhem do que fizemos. Que nos olhem no futuro como uma geração que, quando deixou a política a deixou com honra, sem suspeições de ilícitos, sem rabos de fora, sem mácula e como um respeito irrepreensível por todos”, afirmou ainda. Da parte do PSD, usou a palavra Lalanda Ribeiro, que apresentou muitas das linhas mestras do programa eleitoral que deu a vitória ao seu partido, mas vincou algumas das uniões que serão necessárias fazer pelo interesse regional, destacando a Linha do Oeste, o Plano de Compensações da Ota, a Lagoa de Óbidos, o Museu Nacional de Cerâmica, o novo Hospital Oeste Norte nas Caldas, Parque de Lazer de água e esculturas, Centro de Inovação e Competitividade, Animação comercial, criação de Lares e Centros de Dia, Centros Escolares, Unidades de Saúde, vias pedonais, nova estrada de Santa Catarina e Benedita para Caldas e maior segurança na cidade e no concelho. Depois dos partidos, foi a vez de Fernando Costa usar da palavra para concordar com uma grande parte do discurso do comunista Vítor Fernandes, mas também para agradecer a todos os autarcas que abandonam a vida política, dirigindo-se ao vereador João Aboim, aos presidentes de Junta de Vidais, Landal, Coto e São Gregório e muitos outros. Quanto ao seu discurso destacou a importância de um diálogo entre as forças de segurança para combater a insegurança. “Se não fazem melhor é porque não podem. Se não fazem melhor é porque não tem meios humanos. Este diálogo com PSP e GNR deve ser aprofundado, para que neste quadro de dificuldades possamos obter melhores resultados porque é cada vez maior a preocupação da população a segurança. Há uma responsabilidade conjunta e é uns desafios que temos pela frente”, subscreveu. Também elevou o diálogo para com outras instituições, nomeadamente as “da assistência social e do desporto”, que são para o reeleito presidente da Câmara “sinal forte de que o Município e as instituições farão um trabalho conjunto e garantem um futuro cada vez melhor”. Fernando Costa explicou também que a perda de um vereador na Câmara em nada altera os objectivos da edilidade, mostrando-se disponível para dar pelouros à oposição. Neste campo destacou o desempenho de funções dos vereadores António Galamba e Nicolau Borges, que agora cessam funções. O presidente da Câmara aproveitou para deixar um recado aos deputados para que reúnam menos vezes, dando a ideia que cada reunião é uma despesa grande para os cofres do Município. “A Assembleia Municipal reúne vezes demais. Espero que possa melhorar o regimento para que não se caia no exagero. Poucas Assembleias Municipais têm comissões específicas para tratar assuntos”, disse. Fernando Costa não deixou de dar resposta a Delfim Azevedo, referindo que “muito se fez, mas muito ainda falta para fazer”. “O tempo foi longo, mas o meu executivo não tem o menor problema em se equiparar em termos de infra-estruturas a qualquer outro concelho do país. Só não vê quem não quer”, respondeu. Por último declarou que está disponível para aceitar propostas da oposição, assim como assumiu que não irá aumentar a carga fiscal dos contribuintes nas Caldas. Nesta sessão de tomada de posse dos eleitos, destaque ainda para os muitos funcionários da autarquia que estiveram no Salão Nobre a ver e ouvir durante toda a cerimónia os discursos dos políticos. Carlos Barroso

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