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Há 22 anos nos Bombeiros

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Rui Manuel Faria de 42 anos de idade, é bombeiro há 22 anos, mas desde os 14, altura em que entrou para a Fanfarra, que vive o espírito solidário e do socorro. Actualmente exerce as funções de chefe, o topo da carreira como bombeiro, mas Rui Faria já exerceu funções de adjunto de comando e […]
Há 22 anos nos Bombeiros

Rui Manuel Faria de 42 anos de idade, é bombeiro há 22 anos, mas desde os 14, altura em que entrou para a Fanfarra, que vive o espírito solidário e do socorro. Actualmente exerce as funções de chefe, o topo da carreira como bombeiro, mas Rui Faria já exerceu funções de adjunto de comando e de comandante interino, experiências que lhe agradou e que lhe deram ainda mais experiência. Rui Faria agora que voltou às funções de simples bombeiro, embora com um posto de chefia, lembra numa entrevista ao JORNAL das CALDAS quem o chamou pela primeira vez para o comando e recorda ainda o tempo em que trabalhou com o então comandante José Manuel Moura, actual coordenador distrital e também com o comandante Pedro Rezendes. “Como bombeiro passei por três comandantes, que muito me honram, o comandante Henrique Sales Henriques, José Manuel Moura e Pedro Rezendes. No comando passei por dois comandantes. Mas antes eu fui chamado pelo comandante interino António Gaspar. Aceitei o convite do comandante interino Gaspar e agradeço-lhe, porque considero que é uma pessoa a quem os bombeiros devem muito, porque deu e dá tudo aquilo que tem pela causa” começou por explicar. Rui Faria que é bombeiro profissional há cerca de 12 anos e foi adjunto de comando de José Manuel Moura e Pedro Rezendes, enaltece as virtudes de ambos, evidenciando a cidadania e a lealdade e lamenta a saída de Pedro Rezendes frisando que “apreendi a gostar e a lidar com ele e admiro o esforço que ele fazia para estar presente, o que não era nada fácil”. Rui Faria destaca o trabalho silencioso e administrativo de Pedro Rezendes, patenteado no regulamento interno do corpo de bombeiros . Depois da saída conturbada de Pedro Rezendes, Rui Faria assumiu as rédeas do corpo de bombeiros. “Aceitei o cargo, mas não foi uma decisão fácil embora pensem o contrário. Gosto de estar no comando, mas não a comandar. Era uma ambição minha ser segundo comandante e seria hipócrita se não o assumisse. Enquanto estive no cargo de comandante interino tive as minhas linhas orientadoras. Trabalhei sozinho e por isso não fui influenciado. Mas, por motivos internos, a minha permanência tinha de chegar ao fim, porque o comando tem de ser o elo de ligação e não de desunião dos bombeiros. Desempenhei as minhas funções o melhor que sabia e podia, e como deixei de ter liberdade, coloquei o meu lugar à disposição”, explicou. Agora o próximo desafio é ajudar o novo comando a desempenhar as suas funções, referindo que “se tudo correr bem para este comando, tudo irá correr bem para todos os bombeiros”. Actualmente, para Rui Faria é mais fácil ser-se bombeiro, pelo estatuto social e porque todos tem equipamento de protecção individual, já que, quando entrou, apenas lhe deram um fato de macaco. “Agora tem botas, luvas, óculos, mascaras, fardas e outros aparelhos e tecnologias que há 22 anos não tínhamos”, explicou, acrescentando que apesar de terem mais equipamentos “existem outros desafios que precisam de combater” daí dar importância à formação individual de cada elemento. “Agora o bombeiro só sai para a ocorrência depois de equipado. Agora só entra quem tiver o 9º ano e durante a vida de bombeiro, têm de frequentar cursos e formações para subir na carreira”, explica o também formador da Escola Nacional de Bombeiros na área de resgate em grande ângulo. “Ser bombeiro hoje já não é como antigamente. Em termos de benefícios podem ter isenção de propinas se estudam. Tem algumas regalias sociais e a mais importante é pertencer a uma associação que pratica o bem. Aqui as pessoas também podem ter grandes emoções e não precisamos de desportos radicais, porque temos equipas de salvamento em resgate e grande ângulo, temos equipas de salvamento marítimo, e isso é adrenalina em alta sempre”, concluiu. Carlos Barroso

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