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Hóquei Clube das Caldas completa 18 anos

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Criado a 26 de Março de 1991, na sequência de uma secção terminada no Sporting Clube das Caldas, o Hóquei Clube das Caldas adoptou o azul e branco como cores base para se distinguir dos outros 2 clubes existentes (Sporting Clube das Caldas e Casa do Benfica). “Ao longo dos tempos, o clube atravessou períodos […]
Hóquei Clube das Caldas completa 18 anos

Criado a 26 de Março de 1991, na sequência de uma secção terminada no Sporting Clube das Caldas, o Hóquei Clube das Caldas adoptou o azul e branco como cores base para se distinguir dos outros 2 clubes existentes (Sporting Clube das Caldas e Casa do Benfica). “Ao longo dos tempos, o clube atravessou períodos de excelência desportiva, estando hoje a tentar voltar ao rumo do êxito, pois os tempos mudaram radicalmente. Caldas da Rainha tornou-se uma cidade onde o crescimento exponencial de infra-estruturas desportivas permitiu a propagação de inúmeras modalidades desportivas. Não obstante, essa excelente evolução desportiva, o esquecimento de criar novas estruturas com a possibilidade de também patinar, trouxe algumas limitações ao Hóquei em Patins e Patinagem Artística, pois ao passo que em vários pavilhões se pode praticar ginástica, ténis de mesa, futsal, voleibol, andebol, basquetebol, entre outros, o Pavilhão da Mata é o único onde se pode patinar. Tendo em conta que é uma instalação municipal, temos de repartir o horário com outros clubes, o que delimita um pouco a evolução. Espera-se que num futuro próximo possam ser sensíveis ao trabalho realizado, tornando viável o aumento do número de horas de treino, para que se possa ter formação nas duas vertentes, competição de Patinagem Artística, competição de Hóquei em Patins em Escolares, Infantis, etc., cada um com o seu horário. Sem treinos adequados, é difícil ter bons resultados”, refere Jorge Santos, presidente do clube. No foro interno, há alguns anos, decidiu-se fazer uma reestruturação, para trazer um maior controlo financeiro, algo entretanto alcançado, e maior rigor na formação desportiva. Pouco mais de 20 atletas estavam no clube há 4 anos, sendo que a formação estava praticamente parada. Ao fim deste tempo, conseguiu-se pagar as dívidas, criar novos protocolos, adquirir uma carrinha nova, manter os compromissos existentes, reforçar a capacidade de logística e elevar o espólio humano para várias dezenas de atleta, dos quais mais de 60 em formação, sem nunca esquecer a formação dos próprios treinadores. “Os treinadores principais de hóquei em patins e patinagem artística, todos já com carteira de treinador, iniciaram-se nessa tarefa há pouco tempo, estando claramente no bom caminho, movidos pela paixão pelo desporto e pela grande vontade de trabalhar com crianças, a fim de poderem partilhar o que de melhor sabem e podem fazer, contribuindo não só para o seu sucesso desportivo, mas também para o seu desenvolvimento humano”, indica Jorge Santos. “Mas, infelizmente, muitos são os treinadores de bancada que querem resultados a qualquer custo, trazendo por vezes a injustiça e a desonestidade intelectual para aquilo que desconhecem, sobretudo em virtude da ausência no acompanhamento semanal do trabalho realizado, para além de uma tremenda incapacidade comunicativa para com quem trabalha no clube. Todos no clube, sem excepção, estão receptivos a ideias e propostas para melhorar o trabalho, não havendo qualquer lugar para a crítica infundada, sem nexo ou maliciosa. Mas isto também faz parte do percurso de dirigentes e treinadores, que agradecem aos injustos a possibilidade de se tornarem mais fortes como pessoas, assim como a possibilidade de poderem trabalhar ainda com mais maturidade, sem euforias, compreendendo que ser hoje, aos olhos de terceiros, bestial, nada impede de amanhã, aos olhos dos mesmos, se ser uma besta”, manifesta o presidente. “São as crianças os verdadeiros motores desta marcha. Essas é que conferem a vontade de nunca desistir, mantendo a rota da pedagogia por carolice intacta, impedindo assim que os interesseiros pelo vil capital possam usurpar o que de mais válido se faz no trabalho desportivo semanal. Neste momento, Direcção, Mesa de Assembleia-Geral, Conselho Fiscal e ainda alguns pais e mães mais interventivos das várias secções do clube, participam nas reuniões, sendo as decisões quase todas tomadas por unanimidade, o que diz bem da união ímpar que patenteia o trabalho do clube”, indica Jorge Santos. O Bar do clube no Pavilhão da Mata foi recuperado pela secção Escolares em Hóquei em Patins, gerando um espaço agradável para todos os que se deslocam ao Pavilhão da Mata, secção esta que tem trabalhado imenso sob as insígnias da humildade e da carolice. A divulgação do trabalho desta secção e desta modalidade tem superado todas as expectativas, tendo já recebido convites para participar em Torneios em Espanha e em França. A secção da Patinagem Artística também tem evoluído imenso, estando a ser cada vez mais convidada para ir levar o nome do clube e da cidade a outros locais, tendo já estado em vários locais do país (recentemente em Santa Maria da Feira), e estando já confirmado que será o primeiro clube a levar a Patinagem Artística a Oliveira do Hospital, no dia 2 de Maio. O ambiente na formação em ambas as vertentes é também de realçar, com destaque especial para o protocolo que houve com o Colégio Brinquinho (alguns dos quais já estão em competição), estando em marcha há dois anos um protocolo com o Colégio Koalas, que virá a dar frutos em breve, já que se trata de atletas com 5 anos de idade. “Sabemos também que os resultados desportivos nem sempre são os que todos ambicionamos para o clube e para a cidade. Pedimos paciência a todos, pois não é em tão pouco tempo que se fazem campeões. Deixem-nos trabalhar que garantidamente aparecerão os resultados. O mais importante já existe: estabilidade directiva, um grupo de treinadores e coadjuvantes em evolução permanente e união entre as pessoas, restando apenas deixar cada um trabalhar na sua área e dar tempo ao tempo”, afirma Jorge Santos. O presidente deixa os seus agradecimentos: “Obrigado a todos os dirigentes pela sua entrega altruísta. Obrigado aos treinadores por manterem sempre viva a chama do trabalho e da vontade em superar as adversidades. Obrigado aos pais e familiares dos atletas pela confiança no clube! Obrigado a quem apoia e patrocina as nossas actividades, sobretudo ao sr. Vasco de Oliveira, ao dr. Tinta Ferreira e ao dr. Luís Ribeiro que, quer em representação institucional, quer a título pessoal, sempre manifestaram todo o seu apoio e carinho pelas nossas actividades”.

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